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Dirceu alega que 'aposentou' como consultor e pede para ser solto. Justiça nega

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A principal alegação do ex-ministro José Dirceu nesse novo pedido de habeas corpus que foi negado nesta sexta-feira (18) pelo TRF, é a de que não atua mais como consultor, o que descartaria eventual suposição de reiteração criminosa.

Além disso, a defesa também argumentou que ele estava preso por fatos cometidos por deduções feitas por terceiros, e que não foram comprovados. A defesa  ainda insistiu no fato de que o ex-ministro estaria apresentando uma postura colaborativa.

A decisão que coube ao desembargador Pedro Gebran Neto foi contundente e sustentou que o ex-ministro não está preso apenas com base em deduções ou afirmações de colaboradores. "Ao contrário, as afirmações foram confrontadas, tendo os respectivos movimentos financeiros apontados sido identificados documentalmente pelas diligências judiciais", esclareceu o magistrado.

Paralelamente, na terça-feira (15), a Justiça acolheu as denúncias do Ministério Público Federal (MPF) contra Dirceu e outras 14 pessoas, por participação na fraude investigada na operação Lava Jato. A denúncia envolve atos ilícitos no âmbito da diretoria de Serviços da Petrobras, e contém 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva, entre os anos de 2004 e 2011.

O valor de corrupção envolvido nestes atos foi estimado em R$ 60 milhões, e cerca de R$ 65 milhões foram lavados.

Em suma, Zé vai permanecer preso, a não ser que se renda a delação...

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