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Ministro cria coragem, resolve ‘peitar’ Lula e diz que não aceita ‘pressões’

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Na semana em que a Polícia Federal, em mais uma etapa da Operação Zelotes, mirou a família Lula da Silva, surpreendendo com diligência às 23 horas da última terça-feira (27) na casa do ex-presidente, em plena festa que se comemorava os seus 70 anos, para efetuar a intimação do filho, de modo que o mesmo fosse se explicar sobre o seu possível envolvimento em atos ilícitos investigados no escândalo das supostas compras de Medida Provisória para favorecer montadoras, o ministro,  bombardeado pelo PT e pelo próprio Lula, foi obrigado a reagir, diante das circunstâncias.

Em entrevista a revista ‘Isto é’, Cardoso afirmou que não vai aceitar as pressões dos aliados, não irá favorecer amigos e que não abre mão dos valores democráticos e republicanos.

Chefe funcional da Polícia Federal, principal braço da Operação que já entrou para a história do País por prender corruptos e corruptores considerados até então inatingíveis, o ministro, na quinta-feira (29), chegou a pedir esclarecimentos ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, alegando que o horário da intimação do filho de Lula, era "fora do procedimento usual".

Diante da resposta de Daiello, de que não há impedimento legal para que a intimação seja realizada à noite e de que nada poderia ser feito, pois cada delegado, constitucionalmente, tem total independência na condução do inquérito que preside, Cardozo ficou acuado, com duas alternativas a seguir, baixar a guarda e pedir demissão, ou reagir, peitando o ex-presidente, diante de sua impossibilidade de agir a seu favor.

Resolveu permanecer no cargo e partiu para o confronto. 

A atitude fortalece ainda mais a Polícia Federal, que deverá ir ainda mais fundo em busca de provas que possam demonstrar a conduta criminosa de Fabio Luis Lula da Silva.

O tiro de Lula saiu pela culatra...

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da Redação Ler comentários e comentar