A Justiça, a corrupção e os juízes que veneram o dinheiro...

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Os casos de corrupção no âmbito do Poder Judiciário existem e são inúmeros. As soluções encontradas para a aplicação de punição é que são estapafúrdias. Magistrados, sempre bem remunerados, flagrados com a mão na massa, são tão somente aposentados. É este o 'severo' castigo. Um absurdo, um desrespeito à sociedade.

Eis que agora o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) está debruçado num caso que pode significar uma maneira esperta de mascarar a corrupção, e, se não isto, pelo menos um quadro extremamente aético.

Magistrados que recebem dinheiro para ministrar palestras, caso muito frequente principalmente entre a turma da Justiça do Trabalho.

Em princípio, nada de mais...

O problema é que os contratantes das tais palestras são empresas e bancos interessados nas ações julgadas pelos ilustres palestrantes.

No mês de setembro, por exemplo, segundo reportagem do jornal 'Folha de São Paulo', pelo menos quatro ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho) receberam pagamentos do Bradesco por palestras proferidas. Paralelamente, esses mesmos ministros julgaram casos em que o banco era parte. 

A situação, além de um atentado contra a ética, pode ser considerada ilegal, vez que a Constituição e a Loman (Lei Orgânica da Magistratura Nacional) vedam aos magistrados o exercício de qualquer outro cargo, salvo o do magistério. 

Magistério é o exercício da profissão de professor em sala de aula.

Amanda Acosta

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