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Pessoas diagnosticadas com depressão tem maior probabilidade de desenvolver Parkinson

O Parkinson afeta os movimentos do corpo causando tremores, rigidez muscular e diminuição do equilíbrio.

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Pesquisadores da Universidade Umeå, na Suécia, mostraram que pessoas com depressão correm um risco maior de desenvolver Parkinson, em comparação aos que não têm o distúrbio. O estudo foi publicado no periódico científico Neurology.

O estudo, que começou em 2005, analisou 140.000 participantes com idade a partir de 50 anos, todos com depressão. Ao longo da pesquisa, cada um deles foi comparado com outras três pessoas da mesma idade e sexo, mas sem a doença.

Os resultados mostraram que 1% das pessoas com depressão desenvolveram Parkinson, enquanto apenas 0,4% das pessoas sem a condição desenvolveram a doença. Embora os números pareçam baixos, os pesquisadores ressaltaram que o Parkinson não é uma doença comum na população.

O novo trabalho também sugere que pessoas com depressão desenvolvem Parkinson mais cedo do que aqueles sem a doença. Além disso, quanto mais severa a depressão, maior o risco. Por exemplo: as pessoas que foram hospitalizadas em função da depressão tinham um risco três vezes maior de serem diagnosticadas com Parkinson do que os doentes que não precisaram ser internados. E, quanto maior o número de hospitalizações por depressão, maior era o risco sofrer da doença.

O Parkinson é resultado da perda de células cerebrais, sobretudo as que produzem dopamina. A condição afeta os movimentos do corpo causando tremores, rigidez muscular e diminuição do equilíbrio.

da Redação Ler comentários e comentar