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Delcídio abre mão de delação, vai para o enfrentamento jurídico e quer retomar o mandato

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As possibilidades do senador de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, optar por uma 'histórica' delação premiada estão definitivamente afastadas, como já havia adiantado numa outra matéria o Jornal da Cidade (veja aqui).

A defesa, inicialmente contratada para negociar a delação, mudou a estratégia e acredita que poderá conseguir a anulação das conversas em que o parlamentar discute com um advogado e um assessor estratégias de fuga do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Nas conversas gravadas por Bernardo Cerveró, o ex-líder do governo no Senado prometeu atuar junto à Corte e aos peemedebistas Michel Temer e Renan Calheiros para que Nestor Cerveró fosse colocado em liberdade. Nas gravações, Delcídio disse que ministros do STF poderiam ser influenciados em prol da soltura de Cerveró. Entre eles estariam Edson Fachin, José Antonio Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Teori Zavascki. Na conversa, o senador prometeu ainda influência do vice-presidente Michel Temer e de Renan Calheiros em benefício do ex-diretor da Petrobras.

Meras filigranas jurídicas poderão dar certo e garantir a salvação de Delcídio, inclusive com a plena retomada do mandato. Pelo menos é esta a aposta do advogado Antonio Figueiredo Basto, contratado a peso de ouro para a espinhosa missão.

Entre os pedidos da defesa a serem apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) está a quebra de sigilo de Bernardo Cerveró e investigações paralelas para identificar se a Polícia Federal ou o Ministério Público Federal combinaram com o filho do ex-dirigente como gravar as conversas do senador.

Além de tentar comprovar que o Ministério Público ou a Polícia Federal atuaram supostamente de forma ilegal para produzir provas contra o senador, a defesa de Delcídio vai contestar a ordem de prisão do parlamentar.

Se a investida der certo, o passo seguinte será na esfera política, no sentindo de garantir o pleno exercício do restante do mandato.

da Redação

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