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Advogados de Luis Cláudio tentam anular provas colhidas na LFT, mas são derrotados no TRF

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Em mais uma investida contra o rigoroso trabalho que vem sendo desenvolvido pela Polícia Federal, especialmente pela força-tarefa da Operação Zelotes, os advogados do ex-presidente Lula, tentaram, através de um mandado de segurança, anular as provas conseguidas através do material apreendido no escritório de Luis Cláudio Lula da Silva.

Esta semana, a 2ª Seção do Tribunal Regional Federal (TRF) - contrariando a argumentação do  advogado Cristiano Zanin Martins, que alegava que houve ilegalidade na operação, porque o seu cliente não tinha relação alguma com as investigações da Zelotes -  entendeu que não houve 'qualquer ilegalidade, ou abuso de poder'. Com isso, a solicitação da defesa de Luis Cláudio foi denegada.

Para os investigadores, os documentos recolhidos na sede das empresas LFT Marketing Esportivo e Touchdown Promoção de Eventos Esportivos, do filho de Lula, serão importantes para entender por que Luis Claudio recebeu R$ 2,4 milhões do lobista Mauro Marcondes, preso preventivamente há quatro meses na Penitenciária da Papuda, em Brasília.

Na representação do delegado da PF Marlon Cajado, solicitando a deflagração de busca e apreensão na terceira fase da Zelotes, não há qualquer menção ao filho do ex-presidente. O Ministério Público Federal, no entanto, incluiu as empresas de Luis Cláudio como alvos da operação, baseando-se em um relatório produzido pela Receita Federal que apontava um repasse suspeito de R$ 2,4 milhões feito por um lobista para o filho do ex-presidente. O fato chamou a atenção dos procuradores José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho, que assinam a representação.

A Polícia Federal considerou contraditórias as versões apresentadas nos depoimentos prestados pelo filho do ex-presidente Lula e pelo lobista Mauro Marcondes sobre o repasse. 

Ainda de acordo com a PF, Luis Cláudio copiou trechos da internet em seu relatório de consultoria prestada para Marcondes. Isso, para os investigadores, é um indício de que o documento foi montado. Para esclarecer essa dúvida, a PF solicitou acesso ao arquivo original do trabalho. O objetivo era checar a data da elaboração do material. O advogado Cristiano Zanin Martins se recusou a fornecer, alegando que já entregara uma cópia impressa do relatório à PF.

da Redação

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