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Moro não dá trégua e decreta prisão preventiva de marqueteiro e esposa

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O juiz federal Sérgio Moro converteu as prisões temporárias do marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia, Monica Moura, em regime preventivo, ou seja, sem prazo para terminar.

Um trecho do despacho de Moro, é quase que um desabafo contra a corrupção: 'Se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicas denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia'.

Moro ainda reforçou o seu argumento, citando em sua decisão provas obtidas em apreensões feitas na semana passada. Mencionou, por exemplo, planilhas que mostram pagamentos de R$ 22,5 milhões da empreiteira Odebrecht para o casal entre 2014 e 2015.

O juiz ainda considerou que há 'risco à instrução' e às provas, porque Santana apagou sua conta no serviço virtual Dropbox no dia da operação da PF. 

Em nota, a defesa diz que "a respeito da decisão do juiz Sergio Moro de converter as prisões temporárias de João Santana e Monica Moura em regime preventivo a defesa informa que considera injusta a decisão e que serão tomadas medidas para restaurar a legalidade".

da Redação

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