Lindberg, o ‘ex-cara pintada’: corrupção e medíocre atuação parlamentar

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No ano de 1992, os ‘cara pintada’ invadiram o país pedindo o impeachment do presidente Fernando Collor.

Destacava-se a liderança do então presidente da União Nacional dos Estudantes, Lindberg Farias, na época com apenas 23 anos, um bom conteúdo ideológico, discurso empolgante e ‘carinha bonita’. Tornou-se um dos símbolos do movimento popular.

Dois anos após o afastamento de Collor, o estudante Lindberg abandonou os estudos e foi eleito deputado federal. Tornou-se político profissional, fazendo da política e da politicagem o seu meio de vida.

Paraibano, adotou Nova Iguaçu (RJ) como sua base eleitoral e, após dois mandatos na Câmara Federal, foi eleito prefeito da cidade.

Sua passagem pelo executivo, que perdurou por dois mandatos, foi desastrosa, demonstrando que aquele garoto que outrora havia combatido Collor, havia se tornado uma figura extremamente semelhante ao antigo desafeto e, mais tarde, nas gestões petistas, amigo e companheiro na base de apoio ao governo. Dois promíscuos caras de pau.

Lindbergh responde no STF, acusações de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – relativas ao período em que foi prefeito.  De acordo com a denúncia, o ex-cara pintada montou um esquema de captação de propina entre empresas contratadas pelo município.

As acusações são bem fundamentadas, carreadas de farta documentação.

Um horror! 

Amanda Acosta

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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