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O maior escândalo mundial de corrupção vai abalar as estruturas do planeta

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Estourou neste domingo (3) o maior escândalo de corrupção de todos os tempos, envolvendo inúmeros líderes mundiais.

O fato foi divulgado no Brasil inicialmente pelo Jornal 'O Estado de São Paulo', que juntamente com o portal UO e a Rede TV, compõem uma rede mundial de jornalistas, que investiga a um ano um esquema global  de ocultação de patrimônio e dinheiro por parte de líderes mundiais.

Uma verdadeira parafernália documental, constituída por 11,5 milhões de arquivos secretos obtidos a partir de um escritório de advocacia no Panamá, expõe a participação no exterior em esquemas montados em paraísos fiscais de 12 líderes mundiais atuais e passados, além de dados sobre as atividades financeiras de outros 128 políticos e funcionários públicos de diferentes países.

O assombroso acervo foi denominado ‘The Panamá Papers’ e  revela quatro décadas de registros da empresa Mossack Fonseca, sediada no Panamá e com escritórios em 39 localidades.

O conjunto de dados mostra como a indústria global de bancas de advocacia e grandes bancos vende sigilo para políticos, fraudadores e traficantes de drogas, assim como para bilionários, celebridades e astros dos esportes.

Ao todo, pelo menos 140 políticos de 50 países estão envolvidos.

Os chefes de estado, atuais ou já fora do cargo, enrolados no esquema são os seguintes: Mauricio Macri (Argentina), Bidzina Ivanishvili (Geórgia), Sigmundur Davio Gunnlaugsson (Inslândia), Ayad H. Allawi (Iraque), Ali Abu-Ragheb (Jordânia), Hamad Jassim (Catar), Sheik Hamad Bin Khalifa Bin Hamad Al Thani (Catar), H.R.H. Prince Salman (Arábia Saudita), Ahmad Al-Nirghani (Sudão), Sheikh Khalifa Bin Zayed (Emirados Arábes Unidos), Pavlo Lazarenko (Ucrânia) e Petro Poroshenko (Ucrânia).

da Redação

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