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Mandado de segurança para impedir votação do impeachment é negado no STF

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O governo e seus aliados vão tentar de todas as formas evitar a votação do impeachment no próximo domingo.

A avaliação do Planalto é que o momento é bastante desfavorável, não obstante alguns deputados governistas terem tentado demonstrar otimismo, após a proclamação do resultado na comissão especial do impeachment.

Neste sentido, o deputado aliado  Weverton Rocha, do PDT, entrou nesta segunda-feira (11), com o primeiro mandado de segurança para tentar impedir a realização da votação.

Em menos de 24 horas, o ministro Edson Fachin decidiu e negou a pretensão.

O mandado de segurança impetrado pelo parlamentar acusa o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de não manter a imparcialidade na condução do processo, com objetivo de facilitar o impedimento da presidente Dilma Rousseff.

Entre os pontos citados, Rocha condena a intenção do presidente da Câmara de iniciar a votação pelos deputados dos Estados do Sul do país, majoritariamente favoráveis ao impeachment. Rocha pede que a votação seja feita alternadamente, ou seja, um deputado do Norte vota e, em seguida, seria a vez de um parlamentar do Sul.

‘O objetivo é criar uma onda pró-impeachment’, sustenta Weverton Rocha na peça enviada ao Supremo. Ele sugere, como alternativa, estabelecer o critério de ordem alfabética para definir a ordem dos votantes, assim como foi feito em 1992, no processo de impedimento do então presidente Fernando Collor.

O deputado amazonense também atacou a escolha de Cunha de convocar a sessão para o domingo, o que facilitará a reunião de um número maior de manifestante em frente ao Congresso.

da Redação

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