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Medo e mal pressentimento fazem Lula, Marisa e filhos entrarem com representação contra Moro

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Na quarta-feira (15) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva impetrou recurso junto ao STF, no sentido de que as investigações contra si, permaneçam na Corte e não mais nas mão do juiz Sérgio Moro, conforme já decidiu o ministro Teori Zavascki (veja aqui). 

Nesta quinta-feira (16) foi a vez do próprio Lula, com o reforço da ex-primeira dama Marisa Letícia e os quatro filhos - Fábio Luis, Luis Cláudio, Sandro Luis e Marcos Cláudio - ingressarem junto à procuradoria-geral da República com representação contra o que consideram ‘abuso de autoridade’ do juiz federal Sergio Moro.

O sexteto apresentou como uma de suas principais reclamações a condução coercitiva de Lula.

Na representação alegam que ele, Lula, foi privado de sua liberdade no dia 4 de março, quando foi obrigado a prestar depoimento em São Paulo e reclamam das ordens de busca e apreensão na casa do ex-presidente e de seus familiares e a prorrogação dos grampos que monitoravam as conversas do político.

Para os defensores de Lula, a atuação de Moro teria por objetivo ‘incriminar Lula e seus familiares’.

Lula e família, na realidade estão totalmente ‘acovardados’, com muito medo, pois já tomaram conhecimento que a força tarefa da Lava Jato deve ingressar nos próximos dias com as três primeiras denúncias de uma série que serão propostas contra o ex-presidente.

A força tarefa da Operação Lava Jato já tem provas suficientes para denunciar Lula nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em três situações distintas.

Os favores recebidos das empreiteiras Odebrecht e OAS e do pecuarista José Carlos Bumlai no sítio em Atibaia, que mascaram o pagamento de propina. O aluguel de contêineres para o transporte de acervo de Lula de Brasília para o sítio em Atibaia. E pela reserva do tríplex de Guarujá, o imóvel foi construído pela Bancoop, a cooperativa do Sindicato dos Bancários, que quebrou. Assumido pela OAS, o bem foi reservado e reformado ao gosto de Lula e sua família. Em meio à Operação Lava Jato, Lula desistiu de ficar com o triplex.

Cada caso ensejará uma denúncia. Com isto os processos terão mais celeridade.

Outros procedimento estão sendo estudados e novas denúncias deverão ser formuladas brevemente.

O material probante contra o ex-presidente é extremamente farto.

Apenas essas três ações poderão sujeitar Lula a uma pena de no mínimo 15 anos de prisão.

Todavia, a ação mais grave a ser proposta contra Lula, é a de participação ou chefia da organização criminosa do petrolão.

Diante disso, o grupo busca encontrar alguma maneira de se afastar de Curitiba.

da Redação

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