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Vereadora, filha de desembargador, comete flagrante crime eleitoral

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Talvez o fato de ser filha de um desembargador e irmã de um procurador de justiça, alimentem na vereadora de Campo Grande (MS), Carla Stephanini, o sentimento de impunidade.

E, de fato, é o que se denota pela conduta lastimável e reprovável da ilustre parlamentar.

Desde a sua eleição em 2012, verifica-se um protecionismo exacerbado em torno da ilustre figura, tanto no aspecto político, quanto no aspecto jurídico.

O ex-governador André Puccinelli foi flagrado determinando a funcionários públicos que votassem na dobradinha Giroto e Carla. Um espetáculo deprimente, símbolo de um nauseabundo coronelismo, do qual Mato Grosso do Sul luta para se libertar definitivamente.

Por outro lado, cercada de um eficiente aparato jurídico, a moça pensa que pode tudo e não deve explicações a ninguém.

Em sua mais recente intervenção, além de se apropriar de um mérito que não lhe pertence, exercitou descabida propaganda eleitoral fora de época e ilegal.

Aguardamos o posicionamento firme da Justiça Eleitoral.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

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