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Processo de cassação de registro do PT já tramita no Tribunal Superior Eleitoral

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Sob a responsabilidade da corregedora ministra Maria Thereza de Assis Moura e enfrentando a acusação de que foi indiretamente financiado pela Petrobras, já tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o processo que pede a cassação de registro do Partido dos Trabalhadores (PT).

A legislação eleitoral não permite que partido político seja financiado por uma sociedade de economia mista, caso da Petrobras.

A Operação Lava Jato elucidou a prática de que as empreiteiras que firmavam contrato com a Petrobras, pagavam parte da propina diretamente ao PT, sob a forma de doações eleitorais.

Somente em 2014, ano da reeleição da presidente Dilma Rousseff, o PT teria recebido ilicitamente, R$ 263,8 milhões das empresas UTC, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS, Construtora Odebrecht, Odebrecht Óleo e Gás e Engevix, todas seriamente implicadas no ‘Petrolão’.

Além desse valor, as mesmas empresas teriam repassado mais R$ 47,5 milhões diretamente à campanha da presidente.

Em nota enviada a imprensa, o PT condenou com veemência o processo de cassação do registro da legenda.

‘O PT não tem conhecimento de nenhum pedido de cassação de seu registro e não vê motivos para a adoção desta medida, pois todas as suas operações financeiras são feitas dentro da legalidade’, diz o partido.

A ‘extinção’ do PT tem sido uma das principais bandeiras de movimentos sociais favoráveis ao afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff.

A possibilidade de que o registro do PT seja cassado é uma realidade e poderá efetivamente se concretizar.

da Redação

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