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Paulo Bernardo, vulgo 'Gordinho', o golpe nos velhinhos e a nova temporada na prisão

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A denúncia do Ministério Público é enfática. Paulo Bernardo é o ‘líder’ de uma organização criminosa que se especializou em lesar aposentados endividados.

A Justiça recebeu a denúncia e o ex-ministro já é considerado réu em processo que apura a prática de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa.

Está devidamente detectado que a fraude idealizada com requintes de crueldade, arrecadou R$ 100 milhões e o dinheiro foi dividido entre os membros da quadrilha e o Partido do Trabalhadores.

Na denúncia, o MP pede a decretação de nova prisão de Bernardo, sob o argumento de que, em liberdade, há risco do cometimento de mais crimes, e eventual prejuízo as investigações em curso. Nos meios jurídicos um novo mandado de prisão é tido como bastante provável. É unânime a opinião de que o ex-ministro só foi solto graças a extrema benevolência do ministro Dias Toffoli.

Segundo a Polícia Federal, Paulo Bernardo era tratado no âmbito da organização, como ‘Gordinho’ ou ‘Número 1’ e cada servidor aposentado e da ativa que contraiu um empréstimo com desconto em folha pagou um real por mês para a quadrilha, totalizando R$ 100 milhões, entre 2009 e 2015.

Dentro do Ministério do Planejamento, seguindo às ordens de ‘Gordinho’, atuavam na organização criminosa, o Secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva; o secretário-adjunto, Valter Correia da Silva; o diretor do Departamento de Administração de Sistemas de Informática da Secretaria de Recursos Humanos, Nelson Luiz Oliveira Freitas; e a Secretária de Gestão, Ana Lúcia Amorim de Brito.

Todo mês, durante 6 anos, de acordo com a denúncia, a Consist, empresa parceira no golpe, disponibilizava para o tal Gordinho e seus comparsas, em torno de R$ 1,4 milhão.

Cada elemento da quadrilha abocanhava a sua parte, resguardando o ‘sagrado naco’ do PT.

Ressalte-se que, mesmo após o início da Lava Jato, o esquema prosseguiu, o que demonstra a absoluta crença na impunidade dessas figuras odiosas.

da Redação

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