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Duque promete provas documentais de que Lula participou do rombo de R$ 6 bilhões na Petrobrás

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Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, foi o braço do PT no esquema do Petrolão.

Com condenações que perfazem mais de 50 anos de cadeia, ele acaba de retomar negociações para um acordo de delação premiada. É a terceira tentativa.

A nova oportunidade a Duque está sendo dada pela força tarefa da Operação Lava Jato, porque ele garantiu que vai apresentar provas documentais sobre a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema.

Duque promete ainda informações sobre a participação do PT e de Dilma Rousseff.

Caso Duque cumpra o que se comprometeu e sua colaboração seja aceita pelo MP e homologada pela Justiça, será efetivamente a primeira vez que o nome de Dilma Rousseff aparecerá ligado diretamente ao esquema de corrupção na estatal.

As negociações avançam às vésperas do julgamento do impeachment, que provavelmente decretará o fim do mandato da presidente e a consequente perda do ‘foro privilegiado'.

Renato Duque é funcionário de carreira da Petrobras e foi indicado para a Diretoria de Serviços em 2003, logo no início do primeiro governo de Lula. Ele foi preso em 14 de novembro de 2014, na 7ª fase da Lava Jato. Foi solto um mês depois, por ordem do STF. Em 15 de março de 2015 voltou a ser preso, na 10ª fase da operação, após tentar movimentar propina oculta no exterior.

da Redação

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