Okamoto defende Lula, compara-o a Neymar e fala de ofensiva midiática contra o ex-presidente
Segundo Okamoto o objetivo é desmoralizar e criminalizar as atividades de Lula
14/06/2015 às 07:07 Ler na área do assinanteO Instituto Lula, através do seu presidente, Paulo Okamoto, defendeu-se das acusações veiculadas nos últimos dias, dando conta de um elo existente entre o ex-presidente Lula e uma das empreiteiras envolvidas no petrolão.
A Polícia Federal identificou o pagamento de R$ 3 milhões ao Instituto Lula e outros R$ 1,5 milhão a LILS Palestras Eventos e Publicidade, empresa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela construtora Camargo Corrêa.
Paulo Okamotto afirma que as palestras do ex-presidente, com custo médio de cerca de R$ 300 mil, não são para qualquer um.
"É um cachê alto. Não é para qualquer empresa pagar", diz o braço direito do ex-presidente no instituto, comparando-o ao jogador Neymar.
A argumentação é de que existe uma campanha midiática disposta a impedir a candidatura de Lula em 2018.
Inclusive, na tarde de sexta-feira, 12 de junho, o Instituto Lula divulgou release informando de que neste sábado a revista Veja daria sua contribuição difamatória ao consórcio antipetista.
E, de fato, a revista trás na sua última edição, extensa reportagem sobre o assunto.
O instituto contra-ataca e argumenta o seguinte: "Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a imagem e a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso País, tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida probidade e seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as atividades do mais importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa ofensiva."