Okamoto defende Lula, compara-o a Neymar e fala de ofensiva midiática contra o ex-presidente

Segundo Okamoto o objetivo é desmoralizar e criminalizar as atividades de Lula

Ler na área do assinante

O Instituto Lula, através do seu presidente, Paulo Okamoto, defendeu-se das acusações veiculadas nos últimos dias, dando conta de um elo existente entre o ex-presidente Lula e uma das empreiteiras envolvidas no petrolão.

A Polícia Federal identificou o pagamento de R$ 3 milhões ao Instituto Lula e outros R$ 1,5 milhão a LILS Palestras Eventos e Publicidade, empresa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela construtora Camargo Corrêa. 

Paulo Okamotto afirma que as palestras do ex-presidente, com custo médio de cerca de R$ 300 mil, não são para qualquer um.

"É um cachê alto. Não é para qualquer empresa pagar", diz o braço direito do ex-presidente no instituto, comparando-o ao jogador Neymar.

A argumentação é de que existe uma campanha midiática disposta a impedir a candidatura de Lula em 2018.

Inclusive, na tarde de sexta-feira, 12 de junho, o Instituto Lula divulgou release informando de que neste sábado a revista Veja daria sua contribuição difamatória ao consórcio antipetista. 

E, de fato, a revista trás na sua última edição, extensa reportagem sobre o assunto.

O instituto contra-ataca e argumenta o seguinte: "Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a imagem e a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso País, tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida probidade e seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as atividades do mais importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa ofensiva."

da Redação Ler comentários e comentar