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O comportamento petista: aplausos a João Vaccari. O que você acha?

Congresso em Salvador termina com aplausos a João Vaccari.

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O grande problema do PT, que está, cada vez mais, desgastando a sigla, fazendo-a antipática até para pessoas apartidárias, é a afronta que os petistas adoram cometer.

Tais ocorrência vem de muito tempo, desde que o partido chegou ao poder e alguns de seus membros começaram a ser flagrados em atitudes não condizentes com as pregações anteriores ao primeiro mandato de Lula.

Em 2006, por exemplo, uma ex-deputada - Angela Guadagnin - se celebrizou, ao fazer a "dança da pizza" na Câmara dos Deputados. Pagou caro. Não se reelegeu.

Um outro ex-deputado - André Vargas - fez uma afronta ainda maior e pagou ainda mais caro. Quando vice-presidente da Câmara, aproveitou a abertura do ano legislativo para fazer provocações ao então presidente do STF, Joaquim Barbosa, que sentou-se a seu lado no Congresso. Durante a solenidade, o petista reproduziu o gesto dos companheiros condenados pelo mensalão, no momento da prisão. Barbosa, o relator da ação, ignorou o ato. Vargas, na sequência, foi pego envolvido em diversas falcatruas, cassado e atualmente encontra-se preso.

Situações como as mencionadas - de afronta - estão se tornando comum, principalmente porque parece existir um sentimento entre os petistas de que na hora da eleição, o partido tornou-se imbatível.

No sábado, o Congresso do PT se encerrou em Salvador, com uma afronta coletiva a toda a sociedade, aplausos ao ex-tesoureiro João Vaccari Neto, preso por arrecadar propina desviada da Petrobras. O presidente da sigla, Rui Falcão, fez questão de mencionar Vaccari no discurso de encerramento. O plenário aplaudiu.

Falcão expressou solidariedade ao ex-tesoureiro, "que foi preso injustamente". "Ele não fez nada além do que seguir as orientações partidárias e as nossas diretrizes", afirmou.

Lívia Martins

da Redação Ler comentários e comentar