Médica, morena e linda, condenada por ter decapitado duas pessoas é descoberta e demitida de hospital

Ela permanece em liberdade graças a um habeas corpus concedido dois meses após os crimes, em 2010

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Morena, mineira, médica, linda, uma mulher insuspeita. Gabriela Corrêa da Costa foi sentenciada por duplo homicídio qualificado, cárcere privado, extorsão, destruição e ocultação de cadáveres e formação de quadrilha. Foi condenada a 46 anos de prisão.

No ano de 2010 ela participou do assassinato de dois empresários em Minas Gerais. Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39. Os dois homens foram sequestrados pela quadrilha denominada de "bando da degola". O grupo é chamado assim porque decapitou as vítimas na tentativa de dificultar a identificação dos corpos.

O bando sequestrou, extorquiu e matou os empresários. Os assassinatos aconteceram depois que a quadrilha realizou saques e transferências das conta das vítimas. Em seguida, eles mataram os empresários, cortando suas cabeças e dedos para dificultar a identificação, e os levaram para a região de Nova Lima (MG), onde foram deixados parcialmente queimados. A médica foi apontada nas investigações da Polícia Civil como a gerente da quadrilha.

Mesmo condenada, a médica permanece solta em razão de um habeas corpus conseguido dois meses após o cometimento dos crimes.

Em razão do CRM da doutora ainda estar ativo, já que não sofreu nenhuma sanção profissional, Gabriela Côrrea da Costa arrumou emprego no Hospital municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio e vinha trabalhando normalmente.

De acordo com informações de funcionários da unidade de saúde, Gabriela passou por uma transformação visual para poder ser contratada. Ela utilizava cabelos curtos e óculos, diferente da imagem que exibia nas redes sociais. Após ser descoberta nesta segunda-feira, a médica foi demitida.

Através de nota, a Prefeitura de Maricá informou que desconhecia o processo contra Gabriela e que seu vínculo profissional era com a Organização Social (OS) contratada para gerir o hospital. Segundo o comunicado, os dois registros profissionais da médica estão válidos o que permitia que ela trabalhasse normalmente. Apesar disso, depois da divulgação do caso, a administração municipal resolveu demitir a profissional.

Mesmo com a condenação, Gabriela responde o processo em liberdade. Ela recorre da decisão judicial. Na época, os parentes das vítimas estavam revoltados com o fato de Gabriela estar solta. Os pais disseram ter nojo de morar no Brasil.

da Redação Ler comentários e comentar