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Lula e o sexto golpe em quatro meses, quase nocauteado...

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O Ministério Público Federal (MPF) acaba de oferecer mais uma denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

É a sexta investida da ‘lei’ contra Lula nos últimos meses.

A primeira aconteceu em julho, quando o juiz Ricardo leite, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, aceitou denúncia apresentada pelo MP e transformou o ex-presidente em réu por tentativa de obstrução da Justiça.

Passado um mês, Lula e dona Maris Letícia foram indiciados nos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em função do caso envolvendo o tríplex de Guarujá (SP).

Já em setembro, na ‘República de Curitiba’, Lula tornou-se réu em um processo que investiga se ele cometeu crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

Na semana passada, novo indiciamento, desta feita pelo crime de corrupção passiva, por ele ter, segundo as investigações, usado da influência do mandato presidencial para favorecer um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à Odebrecht.

Também na semana passada, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a divisão em quatro inquéritos da maior e principal investigação da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que apura se existiu uma organização criminosa, com a participação de políticos e empresários, para fraudar a Petrobras. Lula passou a ser alvo de um desses inquéritos, o que vai apurar a atuação do PT no esquema investigado.

Finalmente, em mais uma investida contra Lula, o Ministério Público apresentou nesta segunda-feira (10) nova denúncia pelos crimes de tráfico de influência, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva na Operação Janus — que investiga negócios suspeitos em Angola com dinheiro do BNDES. 

O sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos, que tinha contratos milionários com a Odebrecht no país africano, também foi denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Além deles, Marcelo Odebrecht, também foi denunciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.

Agora, caberá à Justiça Federal no Distrito Federal decidir se acolherá a nova acusação apresentada pela Procuradoria da República em Brasília.

O desfecho parece óbvio.

da Redação

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