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Pedido de Cunha é negado e delação emperra na devolução do dinheiro

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Preso desde o dia 19 de setembro na carceragem da Polícia Federal na ‘República de Curitiba’, o ex-deputado Eduardo Cunha teve negado nesta sexta-feira (4) pedido de habeas corpus, no Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro Teori Zavascki entendeu que o juiz Sérgio Moro não violou nenhuma decisão do STF, como aduziram os advogados do ex-deputado.

A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África.

O processo foi aberto pelo Supremo, mas, após a cassação do mandato do parlamentar, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.

Há fortes indícios de que os advogados de Cunha tentam negociar uma delação premiada, que certamente só será aceita caso o ex-deputado tenha fatos novos e extremamente relevantes para fornecer, além de disposição para confessar e devolver espontaneamente o dinheiro roubado.

Aliás, a devolução do dinheiro parece ser a parte mais difícil. Mesmo preso, Cunha age para salvar sua fortuna. Haja vista a tentativa de sua esposa, negada pela Justiça Federal de Brasília na semana passada, de repatriar recursos depositados em bancos no exterior.

da Redação

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