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Atuação de ministra Luciana Lóssio é eivada de fatos suspeitos

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Tida como ‘o Toffoli de saias do TSE’, a atuação da ministra Luciana Lóssio é marcada por situações que demonstram uma conduta extremamente suspeita.

O processo que apura se a campanha da presidente Dilma à reeleição recebeu dinheiro de esquemas de propinas nos contratos da Petrobrás, que pode resultar na condenação da chapa Dilma/Michel Temer por abuso do poder econômico, não fosse a ministra, estaria concluído há muito tempo e a chapa cassada. Com a votação iniciada, e o placar apontando 4 a 1 a favor da condenação, Luciana Lóssio pediu vistas e, desta forma, suspendeu o julgamento.

Ressalte-se que a ministra está impedida de participar do julgamento, haja vista ter sido advogada da mesma chapa em 2010.

Lóssio teria tido atuação semelhante no episódio de cassação da então governadora Roseana Sarney, também sua ex-cliente. Ao invés de declarar-se, de pronto, impedida, sentou em cima do processo. Transcorrido muito tempo, finalmente, manifestou-se pelo flagrante impedimento. Foi o tempo suficiente para o mandato encerrar e o julgamento ficar prejudicado.

Neste domingo (20) o programa Fantástico, da Rede Globo, apresentou conversas telefônicas interceptadas, nas quais o ex-governador Anthony Garotinho orienta seus advogados a procurarem a ministra Luciana Lóssio com quem ele já teria contato, para tratar de um habeas corpus preventivo. Foi a ministra quem prolatou a decisão que permitirá a Garotinho o benefício da prisão domiciliar. Veja aqui o vídeo com a reportagem completa (a partir do minuto 4:25, Garotinho fala de seu contato com a ministra).

São três situações que demonstram claramente que a ministra tem se comportado como uma ‘advogada de toga’.

A rápida decisão em favor de Garotinho é manifesta demonstração da veracidade do que foi colhido nas gravações.

Edmundo Zanatta

da Redação Ler comentários e comentar