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Michel Temer perdeu a maioria (que nunca teve) e reforma da previdência não sai

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O governo de Michel Temer vai iniciar o ano de 2017 claudicante, com a maioria que detinha no legislativo extremamente ameaçada e, o pior, sem respeitabilidade.

Na realidade, Michel Temer nunca teve uma maioria confiável. O parlamento brasileiro é formado por um bando de sanguessugas em busca de favorecimentos pessoais. A chance de Temer era conseguir apoio popular com a implementação de medidas de austeridade.

Não o fez, perdeu o respeito e, em consequência, a credibilidade.

O presidente segue religiosamente os passos de sua antecessora.

O problema de Temer é o ‘rabo preso’ com figuras nocivas, o que redunda na absoluta falta de independência para agir.

Nesta quarta-feira (20) vimos o presidente da Câmara, numa luta insana para continuar no cargo, tripudiar sobre o governo. Tudo para conseguir o apoio do PT para o seu projeto pessoal.

Parece óbvio, diante do quadro, que desta forma, Temer não conseguirá o apoio necessário para aprovar a reforma da previdência, manifestamente impopular, penalizando os mais pobres, sem cortar a própria carne.

Falta coragem para mexer nas mordomias e aberrações da classe política, dos senadores, deputados federais e membros do Judiciário.

Inconcebível que o cidadão comum seja obrigado a pagar a conta sozinho.

Dificilmente, Michel Temer passará incólume pelo ano de 2017.

Sem respeito, sem credibilidade e sem apoio popular fica impossível governar.

Gonçalo Mendes Neto

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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