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Depoimento de PRF é bizarro e não se sustenta

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O depoimento do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, que no dia 31 de dezembro matou o empresário Adriano Correia, proprietário do Sushi Express em Campo Grande (MS), entra em absoluto confronto com as provas já colhidas pela polícia e com o testemunho de algumas pessoas que presenciaram os fatos.

A alegação de legítima defesa é esdrúxula e totalmente desconectada com a realidade.

Ricardo Hyun Su Moon alega que pensou que o trio ocupante da camionete Hilux conduzida pelo empresário, fossem membros de alguma organização criminosa e, diante disso imaginou que estivesse correndo risco de morte.

A tal ‘imaginação’ do policial insano fez com que ele saísse na perseguição do empresário, efetuando disparos de arma de fogo.

Cápsulas dos disparos desferidos foram encontradas ao longo do trecho compreendido entre a Avenida João Rosa Pires e a rua 26 de Agosto, o que indica que, após a discussão no trânsito, houve perseguição e o policial seguiu efetuando disparos de longa distância, até conseguir acertar o empresário.

A perseguição, por si só, já descaracteriza a alegada ‘legítima defesa’.

Por outro lado, testemunhas dizem que Adriano, no momento do desentendimento, teria pedido desculpas e só abandonado o local após o autor do abominável crime ter sacado o revólver, havendo na sequência a perseguição fatídica.

A sociedade de Mato Grosso do Sul está indignada com o protecionismo que algumas autoridades estão oferecendo ao homicida.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

Nota da redação: Nova decisão judicial acaba de decretar a prisão preventiva de Ricardo Hyun Su Moon. O mandado de prisão já foi cumprido e o policial rodoviário federal encontra-se recolhido na sede do Garras.

Parabéns á sociedade de Mato Grosso do Sul que não se calou diante da injustiça.

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