desktop_cabecalho

Só Poesia: *Não imaginas_*

Você nem imagina Quantas vezes tenho de remendar a minha alma que continua assim com costura tão superficial.

Ler na área do assinante

*Não imaginas_*

Você nem imagina

Quantas vezes tenho de remendar a minha alma

que continua assim com costura tão superficial.

Quantas vezes sentindo-me só, esculpo-a

com detalhes que meu coração sente,

e chego a dar-lhe vida.

E cada vez que eu te refaço, uso todos os detalhes

como se juntando os pedacinhos de retalhos

de um coração.

Mas eu te refaço tão real em minha mente

quase demente, eu devaneio.

E eu sinto os teus lábios percorrendo minha face

que eu de tanto querer-te, peço-a em pensamentos.

Mas são sonhos, desejos, que o meu coração

muitas vezes ultrapassa, fazendo-me pensar

que de repente um sopro de vento é a tua carícia

preenchendo as fissuras da minh'alma

com os silêncios no meu devanear, nada mais.Simples, bem simples assim...

Você, era um S o n h a r.

(___Joe Luigi)

*Os teus olhos_*

Foram os teus

olhos nos meus,

que me fizeram querer estar,ficar para sempre!

Foi um querer ficar ao teu lado

sentir teu perfume, o teu toque,

as tuas mãos deslizando em mim.

E hoje eu olhando para dentro

Senti forte tua presença ao meu lado

talvez eu desejasse com muita força

que o seu amor se espreguiçasse

de felicidade em meu corpo inteiro

como o meu em ti

e saciasse esta sede de ser feliz .

Eu te amo.

(___Joe Luigi)

*ACORDAR*

O sorriso, sedutor

A meiguice do olhar

Descobri um grande amor

Que nem dá para explicar

Uma paz! Uma harmonia

Uma vontade de estar

Em plena sintonia

Isto! Eu creio. É amar!

Olho a tua fotografia

Não sei, se rir, se chorar

Ouço tão bela melodia

Que me leva a sonhar!

Com tua voz, com teu jeito…parece magia

Doce, calma e serena, linda de encantar

E, eu nem sabia

Como é tão bom…amar!

Escuto a tua voz

E sinto uma grande emoção

És tu, sou eu, somos nós

Ligados pela paixão

Este sentimento, tão forte e verdadeiro

Me convida a divagar

Tu! meu nobre cavaleiro

A tua dama! Vem buscar.

Espero por ti ansiosa

Até a lua chegar

Meu corpo é uma rosa

Pronta a desabrochar

Rosa vermelha, perfumada

Dum jardim por inventar

Sinto-me mulher! E amada!

E uma lágria a saltar...

Minha alma amargurada

Um dia foi tão sofrida

Hoje. Feliz e amada

Quero! Celebrar a vida!

*Conceição Carraça*

*CHUVA*

Olho para o céu nublado

Em tons de cinza, pincelado

Como um papel amachucado

Sujo e abandonado

Num canto de uma qualquer rua

Tento descobrir o sol!

Ele está lá, mas não se vê…

Não escondido pela lua

Mas pela escuridão

Da nuvem, de negro, carregada

Vejo agora, um clarão

Segue-se, o som dum trovão

Fico apavorada!

Começa a trovoada!

Mais um relâmpago…

Rasgando a escuridão

Retenho a respiração!

Os céus andam em guerra

E derramam sobre a terra

Águas frias, geladas!

Como pedrinhas preciosas

Que ao bater nas janelas

Convidam-me a olhar para elas…

Lindas! Maravilhosas!

Desfazendo-se em seguida

É tão curta a sua vida…

Como lágrima caída

Escorrem pela valeta

Entulhada e entupida…

A rua está deserta!

A trovoada! Passou.

A chuva parou

E a vida, me desperta!

(Conceição Carraça)

*Essências…*

Há palavras

que não se ouvem,

apenas se pressentem,

apesar de parecerem

quase adormecidas,

elas permanecem

palpitantes,

de amor e de vida

Há gestos

que não se ensaiam

eles fluem tão naturais,

que a pele acolhe-os,

sedenta e plena

de todos os seus afectos

com murmúrios

de desejos,

sentidos e vividos

Há ausências,

que não se sentem…

Porque existem seres,

que souberam ser

tão especiais… que

o seu perfume e essência

perdura em nós,

intenso e duradouro

Estão presentes

apesar de ausentes.

São almas sentidas

de verdades vividas

A aura da sua presença

Permanece

E essas…

Jamais se esquecem

porque souberam ser

Especiais…

muitas o tentam ser…

mas poucas possuem

o dom de lhe aceder.

 (Catarina Pinto Bastos)

*Fascinação*

Fascina-me o correr do tempo,

Sem amarras, solto, a galopes,

Percorrendo uma vida, muitas vidas,

Curando, modificando, amadurecendo,

O novo, na experiência viva.

Existência...

Amor...

Fascina - me esse poder.

Sinto-o, igual ao tempo, que corre...

E depois de tanto tempo,

Com um simples olhar...

Ainda ter esse dom, vontade,

De conquistar e amar.

(Betânia Uchôa)

*O teu silencio*

Este pensar em ti a cada segundo

Quais anseios de alento infindo e de

Um ultimo beijo que te dei...

Nossos segredos ficaram oc

ultados nas noites

De esse amar com ares antigos... E nostálgicos

E entre ritmo febril da essência

Onde o pranto não dilacera a saudade...

Tua voz calou-se... Então eu te perdi...

Vou amargando os temores do silencio

- murmúrio secreto e indivisível -

E assim o sonho se perde na lembrança do tempo!

(Celina Vasques)

*Noite fria... *

Nesta noite fria de inverno

Deixo meus segredos

Silenciados na penumbra deste quarto...

Sabes as saudades que sinto neste momento...

Quando os sonhos se perdem na vastidão do tempo...

São tantas...!

Amanhece...

Olho na vidraça do meu quarto

Com os meus olhares passeando

Pelos prados verdejantes... Que se descortina a minha frente

E a solidão das minhas noites é levada pelos ventos. ...

...para lugares distantes...

Então vejo a manhã vencer o nevoeiro

E me visto de amor só pra te amar... E perco minha alma

Neste olhar!

*celina vasques*

Sem Vestes...

Se por desventura

Eu não atingir a tua alma

Faça-me capturar-te

Com o cheiro da minha essência.

Se por doçura ou por loucura

Eu a ti ofereça

O néctar do verde do meu olhar.

São espelhos do meu silêncio

Decifrando meus sentimentos

Falando da minha saudade

Uma insana ternura

Que se mistura com lágrimas

De poesia

Para que eu ainda seja tua.

Acordando-me com o toque

do teu desejo.

Venha-me int

iro, intenso

Na paixãoSem vestes de ilusão

Solta-me

em teus sonhos

e devaneios

De encantos mansos e dourados

Somente com a grandeza

deste amor

Que a ti ofereço..

(Poetisa Sandra Pires )

*JANELA DO TEMPO*

Debrucei-me na janela do tempo

Onde a brisa da saudade balançava suavemente

as cortinas da esperança

em busca das lembranças perdidas

Debrucei-me na janela do tempo

E vi a chuva da saudade ainda molhar

as flores da solidão

que padeciam no jardim do desengano

Debrucei-me na janela do tempo

E o tempo parecia não passar

Mas as nuvens das lembranças brincavam

como crianças, sem nenhuma pressa

Debrucei-me na janela do tempo

Mas me perdi em meus pensamentos

Pensei nos sonhos que foram roubados

Nas horas perdidas

Debrucei-me na janela do tempo

Te vi chegando como o sol que nasce e depois se põe no horizonte

Estavas distante, porém bem perto

Estavas dentro de mim... Sempre

(Lúcia Polonio)

*Nem Mais Sei Entender*

Dentro de mim, mora uma menina

Ela é delicada, feliz e melindrosa.

Pura e doce como água cristalina

Por mim caminha e segue manhosa

Ah! Essa menina é um favo de mel

Flor em mim sempre desabrochando

Vertendo em mim, a ternura do céu

Mergulha serena em meu oceano

Nem mais sei entender o que ela quer

Chora, devaneia, querendo um amor

Persistente, menina, em mim, mulher

Quando ela quer, um colo acolhedor.

Mergulha no cerne da minha essência

Bebe em minhas fontes e vai brincar

Inunda-me com a sua doce inocência

Tornando suave, esse meu caminhar

(Kainha Brito)

*Do amor que sinto...*

Quando passei a me amar,

Comecei a perceber melhor o significado de ser amado.

Entendi que o princípio, é o amor-próprio.

Que não é possível sentir o que não se tem.

Esqueci certas convenções,

Passei a me sentir inteira,

Defeitos... Virtudes... Manias... atitudes...

E compreendi que se me conhecesse melhor,

Aceitando-me exatamente como sou.

Poderia me reconstruir lentamente e sem atropelos.

Quando passei a me amar,

Via no espelho as marcas inevitáveis do tempo,

E sorrindo...

Agradecia pelas experiências

Que me ajudaram a ser quem eu sou.

Não mais me preocupam as opiniões que não contribuem...

Os comentários que não edificam...

Quero sim e muito...

As amizades que respeitam...

Os sentimentos sinceros...

Os momentos de felicidade

Que se tornam eternos e inesquecíveis.

(Wanderlúcia Welerson Sott Meyer)

*Falando de amor:*

Na maioria das vezes, somos hipócritas com as nossas próprias emoções.

Se estamos felizes, mostramos. Se estamos tristes, escondemos. Isso, é um defeito nosso.

É que tristeza não é fraqueza e ser forte nunca poderá ter o poder para iludir uma lágrima com um sorriso que não sorri. Será sempre, e apenas, uma paisagem sem qualquer

sentimento.

De qualquer forma, pergunto: temos que ser fortes porquê e para quem? A quem prestar justificações que não ao nosso coração? Quem fez disso uma qualidade? E o que é ser

forte? É esconder emoções e sentimentos? É que se temos a noção de que somos humanos e seres imperfeitos porque é que temos que fingir que somos o menos imperfeitos?

Se, ao menos, me dissessem qual o critério para ser forte ou fraco...... É que essa tese de que se chorarmos é sinônimo de defeito eu prefiro ser verdadeiro com o meu coração

porque se ele está comigo nos bons momentos eu estarei com ele, incondicionalmente, nos maus momentos.

No fundo e para concluir, prefiro a tese da qual chorar é, apenas e só, sensibilidade de um ser HUMANO.

(RP/ Rogério Carreira)

*Ando tão sozinha*

Ando tão sozinha dentro dessa multidão que começo a me acostumar com o inanimado. Será que os sons que não ouço foram mesmo pronunciados? Dentro dessa cratera de

andarilhos vejo sombras que fogem. Fogem de mim e do medo que absurdamente não sinto. Onde estarão minhas armas? Porque perdi meu caminho, meus sonhos e minha

agenda? Fico perplexa diante do espelho que não reflete meu sorriso, porém ilumina minha dúvida. E nas largas passadas rumo ao destino percebo que deixei todas as malas

trouxe somente meus desejos. Não me importo, não sou apegada a bobagens. Me apego, me agarro e me rasgo por sentidos. Sentidos de plenitude que nunca tive; de

equilíbrio que deixei numa escada alta; e de pensamentos brandos e serenos que cabem dentro de um vidro. E na caminhada encontro pontos intermitentes de luz: sinalizando

meu espírito bifásico, bipolar, bivalente. Toda minha viagem me parece tremenda e nem sempre é... Possuo a estranha característica de aumentar o tamanho das coisas em

proporções distorcidas: deve ser pelo meu medo da matemática. Mas as trilhas, os destinos, as viagens tornam-se sem ângulo algum e repletos de retas inexistentes. Minha

paixão pela lua fez tudo em mim, circular. Por isso minha estranha solidão tende a voltar e voltar e voltar... Vivo nessa intensa esfera de sentir-me só e de ser só. Acompanham

me apenas meus simples versos. E neles transbordo meus nãos e meus vácuos. E dentro dessa multidão de normais, coloco meu silêncio no colo, visto as asas deixadas no

beiral da telhado, guardo meu enorme “compasso”, e confesso: ando tão sozinha...

(Ka Santos)

*****

Seria tão bom se só tivessem abraços... e que fossem eles bem apertados. Seria tão bom se só tivessem beijos... sendo eles sempre: molhados, lascivos e despudorados...

daqueles mais apaixonados e eternizados. Seria bom se só tivéssemos chegadas... e que ficássemos totalmente ausentes das nossas partidas. Seria tão bom se não

sentíssemos saudades ou, se sentíssemos, que elas se resolvessem em fração de segundos. Seria tão bom se tivéssemos apenas sorrisos... algo mágico e desmedido... e que

as lágrimas fossem apenas um acessório inutilizável. Seria tão bom se fosse entre o meu eu, o seu e a terra do nunca... e nós dois juntos brincando em tantas aventuras... Entre

o nosso navio voador e as nuvens. E que pudéssemos nos redescobrir dia a dia... nos redesenhando... nos desfazendo e refazendo... até sermos lendas, estrelas, céus e

infinitudes. Até ser saudade que se escreve na areia da praia para que as ondas levem por todos os cantos. Seria tão bom se tivéssemos tudo isso... tudo isso e absolutamente

mais nada!

(Adriano Hungaro )

******************************

© Direitos reservados

conforme artigo (Lei 9610/98)

**Em todas edições , postarei o link do blog de um dos nossos poetas e poetisas.

Acessem, conheçam lindos poemas.**

Maria Catherine Rabello

JOE LUIGI POEMAS .

Link: http://poesiacarinho.blogspot.com.br/

Foto de Maria Catherine Rabello

Maria Catherine Rabello

Pernambucana, amante da poesia. “Amo minha vida e todos que fazem parte do meu mundo. Poesias são sonhos vividos, lembrados ou desejados. Poesia acalenta a alma e o coração. Sonhar é viver, viver feliz! Amo poesias, poesias de amor sempre! Sou sonhadora e feliz. Meus rabiscos são meus segredos, meu baú de sentimentos. Apresento lindas poesias de muitos corações iguais ao meu. Amar sempre!

Ler comentários e comentar

Mais de Maria Catherine Rabello

Mais em Mundo da Poesia