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A patrulha ideológica no meio artístico maltrata quem não segue a sua cartilha

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O ator e humorista Marcelo Madureira, amigo e colega de trabalho do falecido Bussunda, foi hostilizado e agredido no centro do Rio pelos manifestantes que idolatram a bandeira vermelha.

Não seguir a cartilha do ‘politicamente correto’, imposta pela esquerda brasileira, pode trazer sérios problemas e prejuízos à quem ousa pensar, criticar e enfrentar a turma que ainda enxuga os respingos de leite sugado das tetas governamental.

A Lei Rouanet, que abria os cofres para os amigos do rei (bandido) ou da rainha (maluca), na era petista, não era (é) o único incentivo para  manter esses "intelectuais" em uma postura altamente prejudicial à nossa Pátria.

Não ser citados em matérias de revistas e jornais, não ser entrevistados em programas de TV e ou rádios, não ser convidado para fazer qualquer tipo de papel em novelas, teatros, filmes e mini - séries, é uma maneira eficaz de machucar não só o ego como também o bolso dos profissionais conscientes que se arriscam em colocar o interesse coletivo de nosso país na frente do egoísmo profissional.

Parabéns Marcelo Madureira, parabéns Lobão, parabéns Thiago Lacerda, parabéns Reynaldo Gianecchini, parabéns Luana Piovani e outros grandes artistas que não se venderam e que tem a coragem de "dar a cara a tapa" em defesa da ética, da moral e da democracia brasileira.

Não podemos aceitar o patrulhamento ideológico da esquerda, que tenta destruir a carreira e a imagem destes profissionais.

Na década de 70, o cantor negro Wilson Simonal, teve a sua carreira, como cantor, destruída, pelos artistas de esquerda, só por se recusar a utilizar o seu prestígio popular (maior ou igual ao prestígio de Roberto Carlos) para defender a causa da esquerda  (implantar uma ditadura comunista igual a cubana em nosso país).

Foi marcado, de forma injusta e covarde, por seus pares, como sendo um informante dos militares e agentes de repressão do Contra Golpe Militar.

Como um leproso na Idade Média, foi hostilizado, teve seus shows cancelados e após ser condenado ao ostracismo artístico, faliu e morreu sozinho entregue a sua tristeza e depressão.

O que digo pode ser constatado nesta reportagem, feita em 23/05/09, pelo jornal "O Tempo":

"A tortura ideológica e a morte de Simonal 

Fui ver o filme ‘Ninguém Conhece o Duro Que Dei’, em que é narrada a história do cantor mais popular dos anos 60 e 70, Wilson Simonal, vítima de intolerável e revoltante perseguição política que culminou com seu ostracismo e morte. O documentário, que recorda o extraordinário sucesso do artista, especialmente na cena em que comanda um coro de vozes de 30 mil pessoas no Maracanãnzinho - impressionante demonstração de aceitação popular e artística e as consequências daí decorrentes: o aumento de seu prestígio e das graças da boa fortuna a gerarem despeitos e ódios enrustidos contra homem de cor distanciado de esquemas ideológicos ou políticos -, deve ser visto como testemunho incontrastável do quanto pode o terrorismo ideológico quando acionado sem peias e medidas. Vítima de mal-entendido transformado em intriga, Simonal cai na desgraça dos comandantes da esquerda daquele tempo, especialmente do jornal "O Pasquim", erigindo-o como alcaguete de militares contra militantes esquerdistas, sem demonstrar a existência de uma só vítima. Vendo o documentário, fazendo exercícios de memória, acatando como válidos e sérios os depoimentos de coetâneos do cantor, realmente só existe uma única razão para a ação terrorista de cunho ideológico praticado contra o artista: forte carga de despeito e a indisponibilidade de seu carisma para as patrulhas ideológicas que combatiam o regime militar. Quando perceberam não poder contar com Simonal para seus objetivos políticos, para os quais muitos artistas se deixaram envolver mesmo sem qualidades que os colocasse aos pés do grande Wilson Simonal, naquele tempo com prestígio popular nos mesmos níveis de Roberto Carlos, decretaram a morte política e artística do crioulo que despertava infindas alegrias entre as multidões." 

Finalizando, não acredito que os artistas que defendem a esquerda o fazem por acreditar que o socialismo seja a melhor opção de governo para qualquer país.

São pessoas "inteligentes" que colocam os seus interesses pessoais, econômicos e profissionais na frente dos interesses éticos, morais e democráticos da nação brasileira.

Quem compra os seus shows, os seus livros (vamos imaginar que lêem), ouve suas músicas e vêem os seus filmes? Jovens imaturos e o povão inocente. Logo, vamos agradá-los.

Não ao Patrulhamento Ideológico.

Acorda Brasil  !!!!!

O que é bom para eles, com certeza, não é bom para nós.

Se der errado, com as contas ‘esburrando’ de dinheiro, ainda lhes resta a alternativa de mudarem-se para Paris, não é Chico Buarque de Holanda?

Repito:

Acorda Brasil !!!!!

Diga NÃO a Patrulha Ideológica. 

Roberto Correa Ribeiro de Oliveira

Médico anestesista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo, professor do curso de medicina do ITPAC TO, preceptor de residência médica de anestesia MEC/ITPAC

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