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Uma Vergonha: Que tipo de liberdade e de democracia os artistas globais que foram a Copacabana defendem?

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Gostaria de perguntar a Chico Buarque, Leticia Sabatella, Camila Pitanga, José de Abreu, Wagner Moura, Tico Santa Cruz, Gregório Duvivier e a Zélia Duncan que tipo de democracia defendem para o Brasil.

É difícil compreender o que se passa na cabeça desses "intelectuais" da esquerda brasileira.

Não consigo acreditar que o mero interesse econômico possa ser o combustível que alimenta esse bonde insano que tenta atropelar a democracia brasileira.

Em maio de 2016, a grife francesa Chanel organizou um luxuoso desfile em Cuba. Roupas caríssimas contrastavam com as vestimentas simples dos moradores locais, que a distância tentavam espiar as celebridades internacionais, que acham o socialismo lindo, mas que na prática, desfrutam das delícias e dos luxos que o perverso capitalismo oferece.

Um jornalista noticiou:

"A maior parte da população de Havana, porém, teve de acompanhar a apresentação de longe, pois centenas de seguranças mantiveram curiosos afastados do desfile e das celebridades. Só convidados podiam entrar na área reservada. Muitos cubanos se aglomeraram em sacadas e janelas de casas das redondezas para ver ao menos um pouco do desfile.

Os produtos da Chanel não estão à venda em Cuba, e a ampla maioria da população não pode nem pensar em adquirir roupas e bolsas que custam milhares de dólares. Cerca de 70% dos trabalhadores cubanos trabalha para o Estado, com um salário médio de 25 dólares por mês. Assim, a opulência do desfile contrastava com as camisetas e bermudas simples dos cubanos que, de fora, tentavam espiar para ver o que acontecia na área reservada."

Que liberdade é essa? Que justiça social os governos socialistas oferecem aos moradores dos países que estão sob  o chicote do sistema comunista?

É isso que se entende por igualdade e falta de preconceito?

Como pode o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) apoiar esse tipo de atitude?

O próprio nome da legenda já mostra uma grande contradição.

Desde quando socialismo e liberdade se combinam de forma harmônica?

A Venezuela está sendo massacrada pelo governo socialista bolivariano de Maduro. Em dois meses de conflito o número de mortos nas manifestações contra o governo eleva-se para 57.

Neste mês, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Álvaro, exigiu que o governo venezuelano o deixasse visitar o líder da oposição, Leopoldo Lopez, que se encontra preso, após suspeitas serem levantadas à respeito de sua morte na prisão (foi condenado a 14 anos de prisão e encontra-se incomunicável).

Como pode a esquerda brasileira  ignorar o sofrimento e o desrespeito aos direitos humanos nestes países?

É uma vergonha saber que o PSOL e vários partidos que defendem as bandeiras vermelhas  apoiam abertamente estas ditaduras sanguinárias que nada possuem de democráticos.

Que moral tem essa turma, que no domingo do dia 28 de maio, em Copacabana, montaram o seu palanque para pedir democracia, liberdade e igualdade?

Qual é o significado dessas palavras para esses cidadãos (artistas globais) que ousam conclamar a nação brasileira para lutar contra a corrupção e pela democracia brasileira?

Por que a Rede Globo tem investido pesado na campanha pelas "Diretas já"?

Quem se beneficiaria com a volta de um governo corrupto, anti- democrático e socialista no Brasil?

Ficam os questionamentos.

Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

É médico anestesista, formado pela Universidade Federal do Espírito Santo, professor do curso de medicina do ITPAC TO, preceptor de residência médica de anestesia MEC/ITPAC.

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