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Atuações de Janot e Fachin tem interesses obscuros e Michel Temer como alvo

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O procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin teriam armado um verdadeiro ‘conluio’ para atingir tão somente a figura do presidente Michel Temer, desestabilizando-o e forçando sua renúncia. Em síntese é esta a acusação trazida pelo jornal Estadão em sua edição deste domingo (4).

Segundo o jornal, Rodrigo Janot tem atuado no inquérito aberto com a delação da JBS, com uma pressa que contrasta com o vagar observado nos outros casos de sua competência. 

A matéria assevera que ‘o sr. Janot, malgrado todo o cuidado que diz ter, deseja, com a mais veemente celeridade, que o presidente Michel Temer se manifeste - perante a Justiça - sobre um caso montado sobre um áudio a respeito do qual não se sabe se merece inteiro crédito, já que não houve, até o momento, perícia do material. Recorde-se, ademais, que ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) já observou que existem naquele tribunal processos relativos à Lava Jato à espera de providências da Procuradoria’.

E prossegue: ‘No mesmo diapasão age o ministro Edson Fachin, do STF. Ele acolheu o pedido do sr. Janot para que o presidente de República responda em 24 horas às perguntas a serem feitas pela Polícia Federal, embora tenha dado à Polícia Federal nada menos que 30 dias para realizar a tal perícia da gravação apresentada pelo sr. Joesley Batista’.

A alegação para tanta pressa é de que no caso há réu preso. Justificativa absolutamente sem sentido e sem respaldo nos fatos. Esse não é o único caso em que há réu preso e os demais casos não caminham com tanta celeridade.

Além disso, é realmente estranho a pressa de ouvir Temer sobre o conteúdo de uma gravação que ainda não foi periciada.

Fica a impressão de que outros interesses rondam as ações do procurador e do ministro.

da Redação

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