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Médica assevera que não está arrependida, mas ‘omissão de socorro’ parece evidente

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Sob os gritos de ‘assassina’, a médica Haydée da Silva Marques deixou nesta segunda-feira (12) a delegacia de polícia na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Acusada de negar atendimento ao menino Breno Rodrigues Duarte da Silva, de um ano de idade, que acabou vindo a falecer, uma hora e meia depois de a ambulância da médica deixar o condomínio onde a criança morava.

‘Não estou arrependida porque não fiz nada de errado do ponto de vista do código de ética médico. Estou triste, sentida, muito abalada por a criança ter morrido’, disse Haydée.

‘Não sou pediatra, é um bebê, uma criança especial, com uma síndrome que eu nem sei do que se trata. Quando há código vermelho (usado para classificar situações de emergência) que há risco de morte, tudo bem, eu atendo, mesmo eu não sendo pediatra. Nesse caso não. Não havia risco de vida, a classificação era 2 Ps (código para situação menos grave), foi pedida outra unidade’, esclareceu a médica.

Não é a primeira vez que Haydée da Silva Marques se envolve em polêmica.

Em 2016, a médica é acusada de deixar um paciente portador de uma doença degenerativa grave, sem oxigênio por alguns minutos durante sua transferência para o hospital. Ele morreu um mês depois, em função da negligência.

Haydée também tem no seu histórico uma condenação por agressão física a uma paciente e um caso em que uma senhora com um fêmur fraturado, teria ouvido palavrões da médica, após ter sido obrigada a aguardar ela fumar um cigarro antes de ser colocada numa maca. 

No caso do garoto Breno, Haydée teria se revoltado e resolvido injustificadamente não prestar atendimento, o que causou, inclusive, uma discussão com o motorista da ambulância, que a acusa de omissão de socorro.

da Redação

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