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Despacho que impõe retorno de Aécio ao Senado é afronta às pessoas de bem

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Uma coisa estapafúrdia e extremamente lamentável o despacho do ministro Marco Aurélio Mello que determinou o retorno de Aécio Neves ao Senado Federal. Uma afronta ao povo brasileiro.

Parece que está em curso uma grande movimentação para levar de volta à estaca zero todo o trabalho que foi feito na ‘República de Curitiba’.

É estonteante o número de revezes que tivemos nos últimos dias, o mal se sobrepondo ao bem.

Em seu despacho, ou ‘na coisa estapafúrdia’ que determinou o retorno de Aécio ao exercício do mandato, o ministro praticamente ajoelhou-se diante de uma divindade. Vejam:

‘É brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira’, consignou o ministro.

Assim, Aécio teve o mandato de volta o passaporte e todas as suas prerrogativas, inclusive a liberdade de se encontrar e conversar com quem bem lhe convier, incluindo os outros investigados no caso JBS.

Enfim, Aécio está livre, inclusive, para obstruir a Justiça.

da Redação

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