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Lágrimas de crocodilo!

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Geddel Vieira Lima chorou copiosamente na tarde desta quinta-feira (6) ao ser informado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, de que continuaria preso preventivamente e por tempo indeterminado.

A rigor, esse moço já deveria estar preso há muito tempo.

Há 34 atrás ele foi denunciado pela primeira vez por corrupção, acusado do desvio de milhões no Baneb (Banco do Estado da Bahia).

De lá pra cá, tornou-se um contumaz participante de esquemas ilícitos, logrando sempre a impunidade. Um sujeito inatingível.

O articulista Jânio de Freitas em artigo publicado nesta quinta-feira (6) na Folha de S.Paulo, define Geddel como ‘o caso de impunidade mais assombroso de nosso tempo’.

E explica: “Abusado, ameaçador, perverso, Geddel pôde seguir sua vocação, e cresceu nos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma. Com Temer, seu ‘amigo fraterno’, chegou ao Planalto”.

No processo em que foi expedido seu mandado de prisão, o ex-ministro é suspeito de atrapalhar investigações da Operação Cui Bono, que apura supostos esquemas de fraudes na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.

Amanda Acosta

amanda@jornaldacidadeonline.com.br

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