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Traficante, filho de magistrada, liberado da cadeia, está sumido

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Os desembargadores de Mato Grosso do Sul pelo visto não estão tendo qualquer constrangimento em acobertar as estripulias de um filho de uma ilustrada colega.

Mesmo diante de toda a repercussão nacional envolvendo o nefasto e delirante Habeas Corpus concedido a Breno Fernando Solon Borges, filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, a Comarca de Águas Clara - onde tramita o processo que se originou a partir da prisão do rapaz com uma enorme quantidade de drogas – ainda não foi informada em qual clínica médica o preso foi internado para tratamento.

Um absurdo e um descaso já constatado no processo pelo juiz Idail de Toni Filho, ora respondendo na vara única da pequena cidade do interior do estado.

O prazo para que tal informação fosse dada nos autos era de 24 horas, detalhe ainda não observado pela defesa, talvez porque a dita e ‘necessária’ internação ainda não tenha ocorrido.

Aliás, todo um esquema parece que está sendo montado para que Breno fique impune. A própria desembargadora já entrou com ação no sentido de que o filho seja interditado e o desembargador que concedeu a liminar fez absoluta questão de dar uma 'bronca’ no juiz que não permitiu a soltura.

Segundo o desembargador José Ale, a imposição de óbice pelo juízo da comarca de Três Lagoas implica obstáculo indevido ao direito de Breno, que, de acordo com os laudos médicos apresentados, necessita de imediata submissão a tratamento de saúde.

Muito engraçado! Tal situação somente agora foi percebida pela diligente mãe.

Isto sim é um claro abuso de autoridade.

Lívia Martins

livia@jornaldacidadeonline.com.br

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