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Eduardo Cunha: ato de desespero ou estratégia arriscada?

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Eduardo Cunha está sob fogo cruzado, mas diversamente de outros políticos que procuram agir com moderação, ele sai ferozmente para o contra ataque.

Coloca a sua palavra, de um deputado federal e agora Presidente da Câmara, contra a de um delator, que depois de omitir ou desmentir a sua participação em depoimentos privados o denuncia num evento aberto. 

Adota junto ao seu eleitorado (os mais de 500 deputados federais) a teoria do dominó. Caracteriza o que está ocorrendo como uma guerra de grupos sociais contra a classe política. E que ele é o anteparo para a preservação desta. Se ele cai a casa toda cai.  

No que ele está certo. A sociedade organizada não quer apenas a queda dele, mas de toda uma classe política apodrecida. 

Reforça com a teoria da conspiração. Quem quer derrubá-lo é o Executivo. Seria o antes ele do que ela. 

Se ela diz que não vai cair e vai lutar com unhas e dentes, agora o inimigo apareceu na liça, e como os gladiadores é ela ou eu. Alguém tem que morrer.

 Jorge Hori

http://iejorgehori.blogspot.com.br/

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Jorge Hori

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