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A dramática e traumática despedida de um herói

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Bolt poderia ter encerrado sua carreira nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, de maneira magistral e apoteótica. Preferiu estendê-la um pouco mais e cometeu o seu grande erro.

Queiram ou não, grande parte do brilho de sua fantástica trajetória foi maculado pela última cena.

O campeão deixa o cenário como um derrotado. É evidente que foi um grande vitorioso, mas a última cena sempre será lembrada. Bolt caído, vencido pelo tempo, o único que foi capaz de derrotá-lo.

É a lição de que o tempo é implacável. Nada e nem ninguém resiste a sua força.

O piloto Michael Schumacher, indubitavelmente outro grande e incontestável campeão, também teve um retorno sofrível, até se acidentar melancolicamente.

O grande exemplo no sentido contrário é brasileiro. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que após uma carreira de vitórias e inúmeros recordes que até hoje permanecem intactos, com três copas do mundo conquistadas, parou.

Saber a hora certa de parar é um grande desafio.

De qualquer forma, valeu Bolt!

Edmundo Zanatta

edmundo@jornaldacidadeonline.com.br

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