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Precisamos dizer NÃO a Intolerância.Venha de que lado vier.

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O mundo enlouqueceu. Basta acreditar que a causa é justa e que se enquadra dentro da agenda do politicamente correto, para que haja a mobilização de um exército de doutrinadores oportunistas desvirtuando a realidade dos fatos.

Mudam o foco do problema, interpretam tendenciosamente os acontecimentos e tentam induzir a população à um raciocínio único que os interessa.

A segregação racial, extinta desde 1967, quando os negros garantiram o direito de votar, continua sendo uma ferida aberta nos EUA, pronta pra sangrar.

Sexta-feira, (11/08), na Universidade da Virginia, em Charlottesville jorrou sangue desta lesão, em mais um deplorável episódio de intolerância racial.

O comunicado sobre a remoção da estátua de um general confederado escravagista do século 19, Robert E. Lee (1807-1870), das instalações da universidade, gerou polêmica e tumulto, que acabou com feridos e uma pessoa morta.

O único que acertou o diagnóstico e quase foi cruxificado pela imprensa internacional e nacional foi o tão  criticado presidente Donald Trump, que condenou a intolerância racial e o radicalismo de forma indistinta, parta ela de extremistas de direita ou de esquerda.

Muitos não concordam com uma estátua do assassino e terrorista Che Guevara, erguida no município de Maricá RJ, por um prefeito extremista de esquerda que apoia e idolatra o ditador Venezuelano, Nicolás Maduro.

Será que essa discordância nos daria o direito de reunir um grupo de democratas, que defendem o pensamento liberal e a democracia, para criarmos um movimento que se destinaria à destruição  desta amaldiçoada estátua?

Se fizéssemos isso, qual seria o posicionamento da imprensa brasileira? De que lado eles ficariam? Não seria o mesmo tipo de atitude insana?

Arrancar as "páginas da história", na tentativa de reescrevê-la, é   uma estratégia perigosa e muito utilizada pela esquerda em todo o mundo.

Hitler queimou livros, a Globo exibi a falaciosa mini-série Os Anos Eram Assim, até Monteiro Lobato, pasmem, um dos maiores escritores que o Brasil conheceu, os radicais de plantão queriam proibir de ser lido nas escolas públicas brasileiras.

Precisamos ficar atentos, a hipocrisia não pode vencer.

Defender atitudes radicais e a censura, seja de que tipo for, pode ser perigoso, pois o mesmo "pau que bate em João, pode bater também em Manoel".

Por falar nisso, que tal irmos visitar a estátua do terrorista Che Guevara em Maricá RJ?

Brincadeirinha.... já pensou se a moda pega?

Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

Foto de Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

Médico anestesiologista, socorrista e professor universitário

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