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A lama nascida do asfalto

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Campo Grande é uma cidade ótima para se viver. A qualidade de vida e segurança fazem inveja a suas co-irmãs do Centro-Oeste. Ao melhor, a cidade é muito boa para quem se aposenta, mas para o jovem e adulto que está em idade economicamente ativa, ela penaliza e tortura muito! 

Entenda porque:

Campo Grande quase não tem indústrias. As poucas que tem, são de pequeno porte, o que, por consequência, obriga o jovem e adulto, pouco ou médio qualificado, empregar-se no comércio,

que já é fraco (basta comparar com o comércio dos centros industrializados) pela inexistência de grandes massas assalariadas de indústrias, pela inexistência de agronegócio, pela pouca expressividade da pecuária, metalurgia e mineração, que tornariam este comércio mais forte e competitivo. 

Funcionalismo público não fomenta economia, visto que seus rendimentos são fruto da arrecadação da economia. Basta uma pesquisa na internet, a considerar-se tudo que disse acima, para constatar que o PIB da capital é tão irrelevante, somenos e débil, quanto de algumas cidades do estado menos arrecadador do Brasil, o Maranhão. E fazendo esta REFLEXÃO ACIMA, é inadimissível que se permita que aconteça, o que vem acontecendo em nossa Capital, envolvendo quase todos os vereadores da Câmara Municipal, os deputados da Assembléia Legislativa, órgãos do judiciário, escândalos de pedofilia, chantagem, empreiteiras, cômodos secretos como nos filmes de 007, políticos ligados a igrejas envolvidas em escândalos, não bastasse as máfias tradicionais, nojentas e leprosas instauradas aí como câncer, agora mais uma organização criminosa operando em nome de Deus? 

De um modo geral. os jornalistas e jornais da imprensa de MS, são piadas de mal gosto.  Estão do lado de um e repentinamente, da noite para o dia, estão malhando aquele que no dia anterior teciam elogios. Isto não quer dizer alguma coisa? Pra mim, chama-se ''corte de verbas''. 

A imprensa glorifica ex-políticos que deixaram o funcionalismo público nas décadas de 80 e 90, mais de seis meses sem receber salários, ocasião em que pessoas passaram fome. Esses mesmos ex-políticos hoje se tratam em hospitais renomados de São Paulo e Brasília, enquanto pessoas de bem morrem nas filas dos postinhos de saúde do Pastor e ainda apanham da Guarda Municipal quando querem reclamar o direito pelo tratamento e pela vida. Quem disse que o SUS é de graça? A sociedade paga com tributos e paga caro. E quem disse que a guarda municipal é autoridade? São servidores da manutenção da lei e da ordem, merecem respeito, mas, acima de tudo, têm a obrigação de respeitar o cidadão, pois caso esses senhores parem de trabalhar e produzir e cruzem os braços, servidor público e políticos não recebem salários.

Façam uma HIGIENIZAÇÃO e uma PROFILAXIA em todo o LEGISLATIVO E EXECUTIVO desta Cidade e Estado, não recoloquem estas raposas velhas adúlteras que vem por décadas extorquindo a dignidade das pessoas.

Reverencie sangue novo, pessoas sem parentesco ou relação com aqueles que defraudaram, adulteraram, piratearam a esperança e o futuro da população.

Eu digo isto com conhecimento de causa, pois tangencio e resvalo aqui onde vivo o Norte e Nordeste do país e se fosse relatar e historiar  o que vejo e o que já vi, passaria talvez dois dias na frente da tela do computador e ainda faltaria tempo, pois o que a televisão mostra, não é nem a ponta do iceberg; existem cidades no interior do Piauí, Maranhão, Pará, Bahia, Tocantins e Pará, que não só faltam recursos para comprar alimentos, mas também faltam locais para vendê-los, locais onde as coisas são resolvidas na bala e na bestialidade como no século passado, locais com pedágios PERMANENTES de indígenas e sem terra, eu disse PERMANENTES, tudo isto FRUTO DA CORRUPÇÃO, assim como tem acontecido por aí. A sociedade acorda agora, ou será tarde demais, infelizmente.

Fica a dica, fraternal abraço a todos, despachando votos que vocês, cidadãos comuns, mas com o poder do pleito, resgatem à luz nossa linda Capital Morena e nosso altaneiro Mato Grosso do Sul.

Gustavo César Capilé Gonçalves

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