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Petulante, comerciante pega pena leve e diz que teria dado a cotovelada até no próprio juiz

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Saiu bem barato a cotovelada que o comerciante Anderson Lúcio de Oliveira deu na assistente de produção Fernanda Regina Cézar Santiago, em agosto de 2014. O crime, captado por uma câmera, chocou o país.

O caso foi julgado pelo tribunal do juri, que após mais de dez horas de julgamento, optou em condená-lo por lesão corporal grave, ao invés da tentativa de homicídio. Um lamentável absurdo.

Em depoimento ao júri, Anderson negou que teve intenção de agredir a auxiliar de produção. "Nunca passou pela minha cabeça bater nela. Nada foi premeditado ali", afirmou, ao dizer que não conhecia a vítima. Segundo o réu, a agressão foi motivada por provocações de Fernanda, que estaria alterada e xingando a mãe e o pai dele.

 "Naquele momento, eu teria dado a cotovelada em qualquer um, até mesmo no senhor", disse o comerciante, dirigindo-se ao juiz. 

E complementou: "Para mim, não foi nem uma cotovelada, mas uma braçada para tirar ela de perto, mas deu a repercussão que deu. Não pensava nem que ela iria cair. Me arrependi disso". 

De fato, só faltou dizer que não estava arrependido...

Um crime covarde, desproporcional, onde deve-se também destacar a frieza do agressor, que, mesmo após a vitima totalmente nocauteada, continuou bebendo sua cervejinha.

                             Veja o vídeo e tire suas conclusões:

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da Redação Ler comentários e comentar