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Mendes recebe apoio do TSE e reenvia à Janot pedido de investigação de gráfica fantasma do PT

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Após classificar o parecer de Rodrigo Janot como 'ridículo' e dizer que a argumentação vai de 'pueril a infantil', além de receber apoio de outros três ministros do TSE, entre eles o presidente Dias Toffoli e mais João Otávio de Noronha e Henrique Neves, o ministro Gilmar Mendes decidiu reenviar à Procuradoria-Geral da República um ofício que pede a investigação de eventuais práticas criminosas envolvendo a contratação da gráfica VTPB pela campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014. 

As ministras Luciana Lóssio, Maria Thereza de Assis Moura e Rosa Weber - que substituía o ministro Luiz Fux - não se pronunciaram sobre o caso. As duas primeiras têm adotado um posicionamento mais brando sobre as investigações contra Dilma que estão em curso no TSE.

A gráfica VTPB recebeu 23 milhões de reais da campanha da presidente Dilma Roussef. Não obstante toda a grana recebida, a empresa está fechada, não possui maquinário, tem como sede um endereço extremamente acanhado e não tem nenhum funcionário registrado.

O ministro Dias Toffoli também contestou trecho do despacho do procurador-geral que defende que a Justiça eleitoral deve promover a pacificação social. "O exercício dessa pacificação social que a justiça eleitoral traz é em razão da sua ação e não da sua não-ação", disse Toffoli, acrescentando que a decisão de determinar a investigação de fatos relativos à campanha de Dilma "não é uma determinação isolada do ministro Gilmar Mendes. "Isto consta do acórdão do TSE e é uma determinação da Corte", defendeu. 

O presidente do Tribunal repetiu uma frase que vem sendo dita por Gilmar, de que as investigações devem ocorrer para apurar, inclusive, "desvios que podem ter como vítima a própria campanha".

A posição adotada por Janot, dá mostras de uma retribuição em razão de sua escolha pela presidente Dilma para um novo mandato a frente da Procuradoria Geral da República.

É o tal "acordão" denunciado pelo Jornal da Cidade. (veja aqui).

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da Redação Ler comentários e comentar