Por Lula e PT, amigo inseparável de Fachin o agride no Twitter e põe fim na amizade: “Verme”

24/06/2018 às 06:22 Ler na área do assinante

A militância insana causa miopia, cegueira, absoluta insensatez e é capaz de destruir uma amizade sólida.

Pela adoração a um partido político, que se transformou em uma organização criminosa, e a um ex-presidente, que praticou um saque bilionário contra a nação, o sujeito prefere colocar uma pedra na amizade sólida com um ex-colega na docência universitária e um de seus melhores amigos, que como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não adotou uma posição parcial em favor do criminoso adorado.

Wilson Ramos Filho, advogado e ex-professor da Universidade Federal do Paraná, a quem Fachin e as pessoas mais próximas tratavam como ‘Xixo’, chegou a descrever como era sua amizade com o ministro:

Entramos juntos na faculdade, em 1976. Fizemos política estudantil, perdendo todas as eleições. Rimos e choramos variadas vezes. Na vida é assim. Celebramos o nascimento de sua filha bem antes da nossa formatura.
Meu amigo, inteligência vivaz, sempre tinha uma tirada, um sujeito de espírito. Nunca nos afastamos. Ele foi ser advogado público, lecionava Civil. Eu, advogado trabalhista.
Tivemos muitas causas em comum, defendendo coletivos vulneráveis.
Por culpa dele, grande incentivador, voltei para a vida acadêmica sem abandonar as lutas sociais. Devo-lhe isso. Um grande sujeito.
(...)
Fizemos viagens juntos, pelo Brasil, ao México, à Europa. Algumas vezes em casais, outras só os meninos, oportunidades em que esticávamos a prosa no bar dos hotéis. Eu adorava a sagacidade dele. Era um sujeito adorável sob vários aspectos.

Pois bem, esse mesmo ‘Xixo’, que descreveu acima a amizade com Edson Fachin, após a decisão do ministro de não permitir que o recurso do meliante petista seja julgado na próxima terça-feira (26), disparou o seguinte no twitter:

“O princípio da ‘colegialidade’ só vale contra a gente. O VERME impede que seus pares apreciem a matéria.”

Noutras palavras, o outrora grande amigo, em nome da paixão ideológica, não respeita a atuação do ministro, a ponto de colocar um ponto final na amizade, ao decretar nas redes sociais:

“Meu amigo morreu.”

Por adoração ao maior ladrão da história, descrito pelo Ministério Público Federal como o ‘Comandante Máximo’ de uma Organização Criminosa, o cidadão destrói de maneira irrevogável uma amizade sólida.

Fica o questionamento: Quem foi o mau amigo? Quem é o mau-caráter?

da Redação
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