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O audacioso habeas corpus para soltar Lula

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A audácia do PT para libertar Lula já extravasou o limite da razoabilidade, da decência e da tolerância. Lula, à luz da Constituição Federal, deve ser tratado como qualquer condenado.

Portanto, a liberdade de Lula implica a imediata soltura dos demais presos, em obediência ao princípio constitucional da igualdade dos direitos. E se isso ocorrer, só resta ao país a pronta intervenção militar para restabelecer a ordem e prender toda essa corja que tenta denegrir o Estado Democrático de Direito.

Ainda não vivemos em estado de anomia ou de anarquia como pressupõem os saltimbancos e agregados petistas. Aqui ainda vige o respeito ao imperativo legal, não obstante a rebeldia do desembargador plantonista Rogério Favreto, bem como de alguns ministros do STF - Lewandowski, Toffoli e Gilmar Mendes - componentes da Segunda Turma, os quais têm se comportado de forma antirrepublicana ao autorizar a liberdade de criminosos de colarinho branco.

O comportamento do desembargador Rogério Favreto, petista de carteirinha, ao receber e dar andamento ao pedido da liberdade de Lula sem que houvesse algum fato novo que justificasse o pedido, é de questionável lisura.

O seu plantão foi obra ardilosa de petistas desnorteados para lograrem êxito por caminhos sinuosos, pois até agora os empedernidos defensores de Lula só acumularam derrotas em cima de derrotas no Judiciário. Assim, os tiros do PT por volta do meio dia de domingo (8) foram apenas de festim, ou seja, fizeram muito barulho mas sem nenhum efeito.

Vejam o que disse o ex-presidente do STF, Carlos Velloso: “Um sujeito espera um juiz plantonista, ideal para impetrar um habeas corpus, um mandado de segurança, e ter a certeza da obtenção de uma liminar. Isso é velho conhecido na Justiça.”

A sociedade tem que ficar atenta para impedir que os indecorosos e traidores da República, travestidos de políticos sérios e honrados, não achincalhem a nação, desrespeitando a ordem jurídica a ponto de poder causar a sua instabilidade.

O país é muito maior do que a arrogância ensandecida de uma liderança partidária, legalmente condenada e presa, que devia se manter silenciosa na cadeia.

Foto de Júlio César Cardoso

Júlio César Cardoso

Bacharel em Direito e servidor (federal) aposentado. 

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