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Ligações perigosas? O que será que a polícia federal ainda não viu?

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Acabei de assistir ao filme-documentário ‘Operação Odessa’, - a história verdadeira sobre três homens que foram ligados aos cartéis das drogas da Colômbia e à máfia russa, com envolvimento em tráfico internacional de drogas, vendas de barcos, helicópteros, carros, aviões, e pasmem... intermediários até na compra de submarino russo para os cartéis das drogas, por uma ‘bagatela’ de US$ 35 milhões. Isso fora lavagem de dinheiro. Tudo gente boa, não é?

O primeiro deles é o mafioso russo Ludwig Fainberg, vulgo "Tarzan", hoje proibido de entrar nos USA. Tarzan estabeleceu um corredor de drogas e de prostituição à partir de uma marina em Miami.

O outro é o playboy Juan Almeida, hoje preso por ainda manter negócios ilícitos envolvendo o tráfico de drogas.

O terceiro é Tony Yester, um espião cubano que, junto com Juan Almeida, por quase uma década dirigiu o negócio de cocaína na Flórida.

Yester era o contato e mantinha relações próximas com Pablo Escobar e os demais "capos" dos cartéis colombianos, para quem chegou a vender helicópteros russos com grande capacidade de carga, para uso no tráfico. Yester ainda é um foragido internacional.

Entretanto uma coisa chamou a atenção do meu olhar detalhista. No filme, quando o mafioso Juan Almeida afirma que os três continuam amigos e ‘fazendo negócios juntos’, logo em seguida é exibida uma foto feita provavelmente no Brasil, onde Almeida e Tarzan aparecem com o jaleco da JBS dos irmãos Batista.

Que tipo de relação de amizade e comercial teriam os irmãos Joesley e Wesley Batista com um procurado internacional, um elemento hoje preso nos USA por envolvimento com o tráfico, e com um que não pode sequer por os pés nos USA?

Acho que há muito mais coisas entre os afilhados do Lula e o submundo do que pode imaginar a nossa vã filosofia...

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