desktop_cabecalho

O conluio criminoso: Ibope/TV Globo/O Estado de São Paulo/TSE

Ler na área do assinante

É preciso denunciar desde logo o verdadeiro crime protagonizado na primeira pesquisa eleitoral para Presidente da República, apontando a liderança de LULA, com 37% das preferências, e BOLSONARO, com “míseros” 18%.

Quem tiver a mínima noção de PSICOLOGIA SOCIAL e OPINIÃO PÚBLICA, bem saberá que as pesquisas eleitorais, assim como quaisquer outros tipos de pesquisas, têm o poder de INDUZIR as pessoas a adequarem as suas “cabeças” aos resultados apontados, ainda mais quando repetidas com certa frequência.

Esse fenômeno sem dúvida é dirigido pelas mesmas forças psicológicas que motivaram o “convencimento” dos alemães da respectiva época a aceitarem como verdades a pregação de Adolph Hitler, magistralmente operacionado pelo então Ministro da Propaganda do “3 º Reich”, o “Doktor” J. Goebbels .

A cúpula nazista tinha convicção de que a mentira repetida muitas vezes acabaria se tornando “verdade”, em vista da vulnerabilidade e maneabilidade da mente humana.

Ora, é evidente que as pesquisas eleitorais também estarão sujeitas às mesmas forças psicológicas que mobilizaram o povo alemão a apoiar Hitler, apesar dos “horrores” que aconteceram durante a sua gestão. Goebbels repetia as mentiras nazistas todos os dias.

Com as pesquisas eleitorais certamente se dá o mesmo. A técnica é bastante simples. Basta escolher um determinado candidato, e os “pontos” que ele deverá obter nas pesquisas. Certamente na primeira pesquisa de opinião, a tendência dos eleitores não coincidirá com o resultado predeterminado. Na segunda talvez também não. Mas da terceira em diante, a opinião dos eleitores cada vez mais se ajustará à que foi “escolhida” para eles, até que coincidam, que se “ajustem” uma à outra.

Portanto o voto das pessoas sofrerá um direcionamento por INDUÇÃO. O resultado apontado nas urnas será fruto e ao mesmo tempo coincidirá com as pesquisas repetidas. E no caso, do Brasil, devido a um sistema eleitoral sujeito à manipulação eletrônica fraudulenta, o computador central da Justiça Eleitoral ainda poderá fazer um novo “ajuste”.

De qualquer forma, o resultado das pesquisas sempre tenderá a coincidir com o resultado efetivamente apurado. Não será surpresa e ninguém reclamará de toda essa “tramoia”.

Mas na verdade ninguém encomendaria uma pesquisa eleitoral correndo o risco de ver o seu resultado não corresponder à "encomenda”.

Então só mesmo um idiota não enxerga que a pesquisa solicitada pela TV GLOBO e pelo JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO, que aponta Lula “disparado” na frente, feita pelo Instituto de Pesquisa IBOPE, não passa de um enorme “esquemão”, montado e comprado por organizações manifestamente contrárias à candidatura de Jair Bolsonaro e “coincidentemente”, partidárias da candidatura do “líder” da pesquisa, no caso o presidiário Lula da Silva.

Mas o “conluio” fraudulento não para por aí. Ele tem a participação direta, por OMISSÃO, do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE), que indevidamente permitiu a inclusão na pesquisa de um pretenso candidato que ainda não é candidato, cuja homologação ainda está “sub judice”. Registre-se que todas as pesquisas eleitorais são registradas e controladas (???) pelo TSE.

Ora, se a pesquisa fraudulenta encomendada pela Globo e pelo Jornal O Estado de São Paulo, realizada pelo IBOPE, são atitudes absolutamente imperdoáveis, pior ainda é a participação nesse conluio da JUSTIÇA ELEITORAL, através do TSE, que fecha esse círculo criminoso.

Temo que o objetivo desse conluio seja preparar o terreno para a soltura e efetivação da candidatura de Lula, que venceria (???) o pleito presidencial, resguardado pelo RESULTADO DAS PESQUISAS, com a “forcinha” de uma eventual manipulação fraudulenta nos computadores do TSE que totalizariam os resultados, caso necessário esse “ajuste”.

Foto de Sérgio Alves de Oliveira

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado, sociólogo,  pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).

Ler comentários e comentar