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"CPMF é um imposto pequenininho" é o consolo de Joaquim Levy para todos os brasileiros

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No seu extenso arsenal de declarações impopulares, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira (15) que a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) foi escolhida como parte das medidas para aumentar a arrecadação do governo por ser “um imposto pequenininho”.

E arrematou com ênfase: "Se você vai comprar alguma coisa que custa R$ 100, vai pagar R$ 0,20”, disse Levy.

Por outro lado, Levy voltou a afirmar que a proposta é que o imposto seja temporário. "A CPMF é um imposto para enfrentar um momento especial". "É mais fácil de cobrar, todo mundo paga - um pouquinho, mas paga -, não bate na inflação porque você coloca ali R$ 0,02 a cada R$ 10 que você gasta".

"O que a gente fez ontem foi criar as condições para sair desse momento de travessia e conseguir chegar aonde a gente quer em segurança", afirmou Levy, depois de ressaltar a importância de "ter a casa em ordem". "Um país que tem rombo no orçamento não é um país que cresce, um país que tem confiança."

O ministro falou sobre o cenário econômico internacional, mencionando a desaceleração da economia da China e da queda dos preços das commodities. "O Brasil vai ter que se adaptar", afirmou ele, dizendo que o país terá que mudar seu "esquema tático" neste "ambiente diferente".

Entre as medidas de corte de gastos do governo, o ministro citou o adiamento do reajuste dos servidores, que deve reduzir as despesas em R$ 7 bilhões. "É um gasto importante que a gente deixa de fazer", disse Levy, apontando a necessidade de "distribuir" as medidas de corte.

Ele só não explicou se o tal adiamento foi combinado com os servidores. Com alguns órgãos já em greve e várias categorias ameaçando greve, qual o remédio o governo pretende utilizar para uma eventual paralisia generalizada da máquina pública?

A situação, não obstante a aparente calma e serenidade de Levy, parece ser de total descontrole.

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da Redação Ler comentários e comentar