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O decreto do estado de "alguma coisa"

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É muito grande, é enorme diria eu, o risco de não haver eleição em outubro.

1964 foi a reação dos militares e de uma parte da sociedade brasileira àqueles que queriam transformar o Brasil numa pequena China ou numa imensa Cuba. A esquerda não perdeu; fez uma troca: aceitou ficar fora do Governo e, como consolação, ganhou a cultura – isso todos já sabemos.

Acontece que, neste momento, queiram vocês ou não me chamar de paranoico, de teórico da conspiração, algo de muito estranho paira no ar: tentaram MATAR Jair Bolsonaro e não conseguiram, arranjaram um grupo de advogados para defender o terrorista Adélio Bispo que, contratados a peso de ouro, não querem dizer quem os paga. Um psiquiatra (sempre precisa haver um médico para fazer o trabalho sujo) ofereceu-se para fazer um “laudo de graça” sobre a saúde mental do terrorista.

Enquanto isso se passa na campanha eleitoral, o país entrega sua Suprema Corte ao comando de um ex-advogado petista, uma nulidade que jamais passou em concurso para juiz. Bêbado na festa da sua própria posse como presidente, ele canta “Legião Urbana” e chama como seu “assessor” um General de Quatro Estrelas. (aliás “assessor” de quê? Assessor para quê?). Ato contínuo, um cangaceiro, um coronelzinho cearense, chama os militares brasileiros de “cadelas no cio”.

Está tudo pronto, engatilhado, afinado, azeitado...está tudo lubrificado, diria eu, para que terroristas de esquerda provoquem um atentado grande, algo terrível capaz de matar centenas de brasileiros e fazer com que Temer decrete Estado de "Alguma Coisa” - aí ficam adiadas (ad eternum) as eleições de outubro para Presidente da República.

Foto de Milton Pires

Milton Pires

Médico cardiologista em Porto Alegre

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