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Os escândalos dos vazamentos das agendas dos ministros do Supremo Tribunal Federal

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Num escândalo conhecido como "Lewandowskileaks", vazou a agenda de um ministro do STF cujo nome deve permanecer em sigilo:

28/09 - Autorizar internos do sistema prisional a fazer propaganda eleitoral, ops, a dar entrevista.

30/09 - Permitir que detentos com mais de 65 anos visitem a família em São Bernardo, podendo o encontro com os familiares se dar no sindicato ou em algum palanque nas imediações.

07/10 - Facultar a encarcerados o direito de votar em seu domicílio eleitoral, sem uniforme, podendo usar camiseta da cor que quiserem, e da marca que escolherem (inclusive da grife LulaPresidente).

08/10 - Admitir a progressão para o regime semiaberto, com direito a participar de comícios, dos presos que já cumpriram pelo menos um milésimo da pena, detenham títulos de Doutor Honoris Causa e tenham artigos publicados no Le Monde.

01/01/19 - Manhã - Declarar constitucional o uso da faixa presidencial, durante a cerimônia da posse, por alguém que não o presidente eleito.

01/01/19 - Meio-dia - Conceder liminar permitindo a qualquer cidadão brasileiro assumir a Casa Civil, independentemente de estar cumprindo pena em Curitiba ou não.

01/01/19 - Tarde - Votar monocraticamente pela legalidade de o ministro-chefe da Casa Civil se tornar o substituto do presidente da república nos casos em que o vice tenha dois cromossomos X e um apóstrofo no sobrenome.

01/01/19 - Noite - Lamentar, em nota oficial, a renúncia do presidente eleito, e ir jantar com o presidente Lula no Alvorada.

Em outro escândalo, chamado "FuxLix", vazou a agenda de um segundo ministro do mesmo tribunal, e que também permanecerá no anonimato:

28/09 - Melar a agenda do coleguinha.

Foto de Eduardo Affonso

Eduardo Affonso

É arquiteto no Rio de Janeiro.

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