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Lula e o dinheiro para “fazer o diabo” (veja os vídeos)

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Lembremo-nos do segundo turno da campanha de 1989, entre Lula e Collor. Naquelas eleições, Collor trouxe Miriam Cordeiro a seu programa eleitoral para que ela contasse uma história nojenta: Lula teria oferecido a ela dinheiro para abortar a filha de seu relacionamento. Esta denúncia, aparentemente falsa, teve forte impacto no desempenho eleitoral de Lula, que acabou perdendo as eleições para Collor.

Mais tarde, ainda no papel de carrasco dos petralhas, Reinaldo Azevedo - hoje articulista da Folha de São Paulo e queridinho atual da militância lulopetista, inimigo figadal da Lava –Jato, e boneco do ventríloquo Gilmar Mendes - escreveu: “Corria o ano da graça de 1989, e Luiz Inácio Lula da Silva, o demiurgo em estado larvar, disputava a eleição contra Fernando Collor de Mello. Até hoje, Lula aponta o que considera “a grande baixaria de Collor”: o depoimento de Miriam Cordeiro, ex-namorada do petista e mãe de Luriam. Ainda agora, os esquerdistas se arrepiam, sentem nojo, asco mesmo… Vocês sabem: é uma gente muito ética… Miriam afirmava que Lula lhe havia oferecido dinheiro para abortar.”

Avancemos o tempo: lembremo-nos do quadro das eleições de 2006. De uma publicação da época, destaco:

“No dia 15 de setembro de 2006, a apenas duas semanas do primeiro turno das eleições, integrantes do PT foram presos pela Polícia Federal em um hotel de São Paulo ao tentar comprar um dossiê contra o então candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra. Foram presos em flagrante Valdebran Padilha que carregava US$109.800 mil mais R$ 758 mil em dinheiro e Gedimar Passos, com US$ 139 mil mais de R$ 400 mil em dinheiro. Ao todo, os dois tinham R$ 1,7 milhão. Valdebran era empresário e havia sido tesoureiro do PT em Mato Grosso em 2004. Gedimar, havia sido agente da PF e se apresentava como advogado do PT. O dinheiro seria usado para comprar um dossiê envolvendo Serra, ex-ministro da Saúde, no escândalo da Máfia dos Sanguessugas. O dossiê, que se revelou ser falso, seria vendido pelos empresários Darci Vedoin e seu filho, Luiz Antônio Vedoin, donos da empresa Planam, pivô do escândalo das sanguessugas. Entre os petistas presos em flagrante, estavam integrantes da campanha de Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, adversário direto de Serra na disputa, e pessoas próximas ao presidente Lula.”

Esta história de 2006 nos dá a seguinte lição: o Collor em 1989 se transmutara em Lula e seu PT em 2006. Lula e o PT, como Collor anteriormente, adotaram a ideia de que tudo, por mais sórdido que fosse, valeria para ganhar uma eleição.

De fato, na campanha eleitoral de 2014, o Grande Canalha enunciou este seu princípio: “Prá gente ganhá eleição, a gente faz o diabo (sic)”, disse o devorador de plurais e grande desviador de recursos públicos, o ‘Princeps Corruptorum’, o crápula entre os crápulas do Brasil e do mundo civilizado. Foi o que acontecera em 2006 contra Serra: Lula e o PT “fizeram o diabo” para ganhar a eleição em São Paulo. Tinham, pelo menos, R$ 1,7 milhão só para desmontar a reputação de Serra.

Felizmente perderam aquela eleição. Aquela frase do bandido Lula também fora repetida por Dilma, a Parva, candidata à reeleição à presidência da República, na mesma época.

A mensagem de Lula em 2014 era clara: “fazer o diabo” a partir da contratação milionária de marqueteiros sem caráter, sem pudor e sem ética: João Santana e Mônica Moura. Dinheiro não era problema: o da corrupção, desviado de órgãos públicos desde 2005, abundava, na época, para a campanha da ‘mulher sapiens’. “Fazer o diabo” usando os meios de comunicação, principalmente o horário eleitoral “gratuito”, pago pelos contribuintes, para uma campanha canalha de destruição de reputações pessoais (Marina Silva que o diga) e intimidação do eleitor humilde e mal informado. “Fazer o diabo”, destruindo todos e tudo o que se antepusesse à reeleição da mulher preocupada com a estocagem de vento.

“Fazer o diabo”, na campanha de 2014, em certo momento, seria atacar Marina Silva com mentiras e canalhices gestadas nas entranhas pútridas do PT. A campanha contra a reputação de Marina Silva, desenhada por marqueteiros bilionários e sem escrúpulos consistia em propagar:

1. Marina Silva, se eleita, iria acabar com o Bolsa Família;
2. Marina Silva estava mancomunada com os banqueiros para acabar com o Banco Central e deixar os bancos privados livres de controles, para explorar o povo;
3. Em um vídeo a propaganda petista mostrava comida sumindo da mesa dos pobres, caso Marina Silva fosse eleita no lugar de Dilma, a Anencéfala.

Esta gente petista é moralmente desqualificada e Lula é um monstro moral.

Tratemos agora, após esta breve revisão histórica dos métodos petistas de ganhar eleição, da atual campanha de 2018. O leitor atento verá que o mesmo princípio de “fazer o diabo” está sendo aplicado à perfeição, com o uso de veículos de mídia outrora insuspeitos inimigos do lulopetismo. O que não faz o dinheiro em abundância nas mãos de facínoras. Dinheiro em abundância, hoje?

Baixaria eleitoral (“fazer o diabo”), o leitor sabe, custa muito dinheiro. De onde tirá-lo agora, quando as grandes fontes de recursos (Odebrecht, OAS, Petrobras...) secaram e seus titulares ou estão na cadeia, fazendo companhia ao ‘Princeps Corruptorum’, ou com a corda no pescoço?

Bom, indícios andam por aí. Para que serviriam os US$ 16 milhões descobertos pela PF em Viracopos dia 24 deste mês, trazidos ao Brasil por Teodorin Obiang, filho do ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, 38 anos no poder, amigo e parceiro de Lula em ‘grandes negócios’?

Para Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma e cérebro da organização criminosa dirigida pelo Grande Canalha, com “quase certeza” o dinheiro tinha como destino o “caixa 2 petista”.

Diz mais Palocci: “Lula capitaneou interesses da Odebrecht, da OAS e da Queiroz Galvão na Guiné, em troca de propina.”

E vai em frente Palocci: “O ex-presidente falava de ‘negócios cruzados’”. Obiang tinha um apartamento no mesmo condomínio de Emílio Odebrecht (pai de Marcelo Odebrecht).

Ou seja, somando a “quase certeza” de Palocci com a minha infinita desconfiança de tudo o que emana do entorno de Lula, digo que tal dinheiro veio, sim, para custear, em parte, as fontes que permitiriam Lula, do cárcere em Curitiba, “fazer o diabo” para que seu ‘alter ego’ (outro eu de Lula) Fernando Haddad ganhe as eleições. Mas, os US$ 16 milhões de Obiang é pouco para Lula “fazer o diabo” nessas eleições de 2018. Certamente aqueles dólares apreendidos eram apenas uma primeira parcela de uma fonte. Outras fontes existem, com certeza.

Gilmar Mendes, em seu voto no STF contra a proibição do financiamento empresarial de campanhas eleitorais (em 17/09/2015) afirmou que tal proibição colocaria os demais partidos em desvantagem com relação ao PT e seus associados, porque este partido (PT) tinha acumulado dinheiro da corrupção suficiente para financiar “mais duas campanhas”. Gilmar devia saber do que falava. O que ele afirmou deve explicar, entre outras coisas, porque a atual campanha para o Senado de Dilma, a Parva é a mais rica do Brasil, superando mesmo as de alguns candidatos ao Planalto.

Ter acumulado muito dinheiro da corrupção significa capacidade financeira para, de novo, “fazer o diabo” visando ganhar eleição. O dinheiro de Obiang, descoberto em Viracopos, é certamente uma pequena parte dessa imensa fortuna suja de que falava Gilmar.

Eu, particularmente, não tenho dúvidas quanto a isto.

Em 26/09/2018, a jornalista Joice Hasselmann veio a público para denunciar o financiamento de R$ 600 milhões à mídia (incluindo-se aí a “revista de maior circulação no Brasil”) para uma campanha de destruição da imagem de Bolsonaro. Ou seja, para repetir a receita que deu certo contra Marina Silva em 2014, só que agora Bolsonaro é a Marina da vez.

Nesse tipo de guerra suja o PT é traquejado: como afirmei acima, Lula aprendeu bem a lição de Collor dada em 1989. Essas coisas o Grande Canalha aprende bem e as incorpora para uso próprio, sempre que achar conveniente. Vejam-se, abaixo, os dois vídeos em que Joice Hasselmann faz a acusação acima:

Antes desta denúncia, já a Folha de São Paulo, hoje um jornal totalmente a serviço da esgotopress do Lulopetismo - cedendo suas páginas para Lula “fazer o diabo” visando seu poste ganhar a eleição - havia noticiado, em matéria absolutamente canalha, usando técnicas jornalísticas para induzir erro, que a mulher de Bolsonaro havia, ao se divorciarem, denunciado ameaças de morte por parte do ex-marido. A própria mulher de Bolsonaro, que ainda usa o nome Bolsonaro “por ser um nome honrado”, veio a público para, indignada, negar o que diz “a mídia suja”. Vejam a matéria neste vídeo:

Errata de Fotografia Publicada Sem Crédito. O Jornal Cidade Online esclarece, para todos os fins legais, que o crédito da fotografia de capa do vídeo publicado acima é do fotógrafo Heuler Andrey da Silva. O Jornal da Cidade Online, ademais, comprometido com a verdade e respeito aos profissionais da comunicação, preza pelos direitos autorais.

Aliás, o relacionamento de Bolsonaro com a ex-mulher é tão bom que, logo após sua internação hospitalar (bem antes da reportagem canalha da Folha), ela foi visitá-lo e, no hospital, posou ao lado do ex-marido e da sua nova esposa. Vejam a foto que inundou as redes sociais:

E agora vem a “Foice de São Paulo” com esta história familiar distorcida, praticando o sensacionalismo que antigamente era próprio do que se chamava, pejorativamente, ‘imprensa marrom’, visando desviar votos de Bolsonaro para o “alter ego” (o outro eu) de Lula, o poste Haddad, feito candidato por um presidiário condenado a 12 anos (por enquanto) por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Uma pessoa que aceita o papel de candidato de um preso por corrupção e lavagem de dinheiro, não tem caráter que preste, não é digno do voto de pessoa honrada.

Esta matéria, publicada na Foice de São Paulo não me surpreendeu, eu que venho denunciando este jornal - outrora um jornal sério - de estar totalmente aparelhado, a serviço lulopetismo.

O que me chocou mesmo foi a denúncia de Joice Hasselmann e a sua confirmação na reportagem da Foice e (pasme-se!) da Veja desta sexta-feira! Pois esta revista de maior circulação nacional, nesta mesma semana da denúncia de Joice, publica matéria, na linha da divulgada (e desmentida!) pela Foice, voltando a abordar as questiúnculas da vida particular de um casal que passou, como é normal, pelas tensões de uma separação. Sim, a Veja, que por décadas foi uma pedra no sapato do Lulopetismo, hoje ajuda o presidiário Lula a “fazer o diabo” para eleger seu poste Haddad.

Malditos R$ 600 milhões!

Como, a Veja cedeu à tentação do dinheiro sujo? A denúncia da Joice e a coincidência da ajuda a Lula para ele “fazer o diabo” visando eleger seu “alter ego” (o outro eu de Lula) são indícios de que sim.

Resumindo: Hoje a Folha de São Paulo e a Veja estão praticando aquela coisa abjeta que Collor protagonizou em 1989 contra Lula, ou seja, trazer a público detalhes da vida familiar da pessoa, sem qualquer interesse público, com a agravante sórdida de que a “denúncia” possa ser mentira. Digo possa ser mentira porque, como ensinou Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, da mentira sempre alguma coisa sobra. E é com esta sobra que reportagens sórdidas como estas duas, da Veja e da Folha, contam. E é por isso que devem cobrar caro a quem as encomenda. É este o ‘jornalismo’ praticado hoje pela Folha e pela Veja. Nada pode ser mais nojento!

O que está acontecendo com a nossa grande imprensa?

Bem, aí eu só posso conjecturar. É sabido que a imprensa física está em estado de periculosidade, em consequência do surgimento da imprensa eletrônica. Na semana passada Lucas Mendes, no Manhattan Connection, perguntou (talvez brincando!) a Diogo Mainardi porque ele não compra a Veja. O Criador de O Antagonista e da revista eletrônica Crusoé respondeu com outra pergunta: “Por um real?”. “Não”, continuou Mainardi, “este tipo de imprensa física, com custos pessoais e físicos astronômicos e uma logística braba para levar o veículo às bancas e ao leitor está com os dias contados. Prefiro usar grana em veículos eletrônicos e atrair o que existe de melhor de jornalistas não corrompidos”. Palavras cortantes e realistas.

Hoje, a Editora da Veja, a Abril, está em estado pré-falimentar. Quase todos os títulos publicados foram encerrados, exceto três (por enquanto), entre os quais a revista Veja. Só no ano passado a Abril teve prejuízo de R$ 331,6 milhões.

Dizem os cínicos que tudo tem um preço. Preço que diminui muito em situações críticas. Estará na maior parte dos R$ 600 milhões de que fala Joice Hasselmann, o preço da seriedade da Veja? O futuro próximo mostrará.

Para encerrar, um alerta.

Você, leitor honrado, que deseja ver este país livre de seus saqueadores contumazes, fique alerto porque as forças do mal querem “fazer o diabo” para ganhar as eleições e continuar pilhando e envergonhando o Brasil. Não votem no “alter ego” de Lula (o outro eu de Lula), considerado hoje o pior prefeito da história da cidade de São Paulo: de dez metas só cumpriu uma, a das ciclovias. Este cara também foi ministro da educação de Lula e, também lá deixou sua marca: um dos piores ministros de todos os tempos. Nem um ENEM sem corrupção conseguiu fazer!

Não deixe que os 25 milhões de dólares de Obiang (ou muito mais do que isso, provavelmente), nem que os 600 milhões denunciados por Joice cumpram sua missão de manter o presidiário de Curitiba mandando no Brasil, mesmo que através de seu “alter ego”.

As forças do atraso continuam trabalhando sorrateiramente, enquanto estamos ocupados em tratar das eleições, como mostra o vídeo abaixo:

Fique em paz, mas não abra a guarda.

Denuncie!

O Brasil da decência há de triunfar nestas eleições.

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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