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Nem tudo foram flores no primeiro turno e o lulopetismo ensaia nova farsa eleitoral

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Não vou dizer que tudo foram flores no primeiro turno, mas que estas eleições nos deram uma boa lavada na alma, não resta dúvida. Basta ver o rebotalho político que ficou de fora nesta disputa.

O Senado libertou-se de figuras notórias, como:

Roberto Requião, defensor ardoroso do MST e herói do comunista criminoso João Pedro Stedile. Também foi Requião quem desfigurou, na qualidade de relator, o projeto de origem popular, originário do MPF, para o combate à corrupção. Nele incluiu penas a membros do MPF, da PF e do Judiciário, pelo simples exercício de suas funções constitucionais. Uma ameaça constante a quem cumprisse o dever de investigar, denunciar e julgar bandidos de colarinho branco. Bela limpeza, povo do Paraná!

Lindbergh Farias, também conhecido como “Lindinho”. Profundo conhecedor da História Econômica, inovou informando ao Senado e ao País que o neoliberalismo fora aplicado “pela primeira vez na China, no governo de Pinochet.” Talvez venha a ganhar o prêmio Ignóbil por esta descoberta histórica. Foi um dos mais histéricos membros da “Bancada da Chupeta” no Senado, que defendia Dilma do impeachment, lá chamado por Fátima Bezerra de “gópi”. Como quem não tem foro tem Moro, Lindbergh vai ter de prestar contas pelas acusações que lhe pesam na cabeça.

Vanessa Grazziotin, catarinense (não espalhem, por favor!), mas senadora pelo Amazonas (ainda bem!) também fez parte de Bancada da Chupeta, junto com Gleisi Hoffmann, que fugiu do Senado a tempo de se candidatar a uma vaga de deputada federal. De qualquer maneira, mais uma limpeza naquela casa legislativa.

Romero Jucá, o senador a serviço de qualquer governo, enrolado na Lava-Jato. Sua derrota representa uma limpeza e tanto no Senado.

Ainda, de maneira preventiva, já que não conseguiram eleger-se, o Senado livrou-se de:

Eduardo Suplicy (PT), que já fora, como Senador por 24 anos, uma espécie de “Bobo da Corte”, tendo protagonizado algumas patuscadas, como aquela de vestir uma sunga de super-homem e sair pelo corredores a cobrir aquela casa de ridículo. Seus improvisos na tribuna eram marcados pela confusão mental, às vezes lutando para achar um fecho, algo parecido com uma conclusão que não vinha. Falando da tribuna era, diria Cervantes, o senador da triste figura. O povo de São Paulo negou-lhe, finalmente, mais uma bem remunerada sinecura no Senado.

Ideli Salvatti (PT) que antes já fora senadora e ministra da presidANTA Dilma. Tinha o hábito de vir a Florianópolis, nos fins de semana, em jatinho da FAB. Voltava a Brasília, no início da semana, também em jato executivo da FAB. Já por estas plagas tinha o hábito de usar de helicópteros de órgãos públicos federais para mover-se e, evidentemente, marcar presença política. Deve ter consumido uma montanha de dinheiro do contribuinte. O povo, que não é bobo, observou atento e agora deu o troco. Vá trabalhar, Ideli.

Dilma Rousseff, a Parva, já fora, por dois mandatos, presidANTA da República, o segundo interrompido por força de um impeachment. Na campanha eleitoral para o Senado por Minas, era dada como eleita pelos notórios institutos de sondagem de opinião. Mas o povo de Minas tinha outra ideia. Por mais preocupada que Dilma fosse com a “reposição da pasta no dentifrício, uma vez vasada” e com a falta de tecnologia para “o armazenamento de vento”, o povo inclemente a colocou no devido lugar: o último para o Senado nas urnas. Parabéns, nobre povo mineiro! Tiradentes certamente se orgulha de vocês. Ah, sim, Dilma que sempre repetia ter havido “gópi” e que um dia seria redimida pelas urnas. Que besteiras falará agora, após o massacre eleitoral?

Fora do Senado estas eleições nos propiciaram grandes satisfações:

Fernando Pimentel ficou a ver navios, sem conseguir votos para se reeleger.

E, grande alegria: Major Olímpio (PSL) e a doce Mara Gabrilli (PSDB) foram eleitos para o Senado, por São Paulo.

Outro que já fora tido como eleito é Eduardo Paes. As urnas o mandam retornar no segundo turno com ampla possibilidade de perder para o Juiz Wilson Witzel. O simples contato afetuoso com Sérgio Cabral foi decisivo para a perda de desempenho de Paes.

Já para a Câmara Federal, Joice Hasselmann ficou em segundo lugar, perdendo apenas para Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. Boa Joice!

Claro o serviço não foi completo. Gleisi Hoffmann, eleita deputada pelo Paraná, sobrevive à Lava-Jato, mas sua presença, envenenando o cenário político nacional, fica muito reduzida. Fátima Bezerra (foi “gópi’) passou para o segundo turno nas eleições para o governo do RN. Para quem já era tida como vitoriosa pelos institutos de opinião, esta passagem para o segundo turno acena para uma derrota, mais uma a ser engolida pelo presidiário de Curitiba.

Algumas aberrações foram eleitas ainda. Neste país de Tiririca, Renan ‘Canalheiros’ foi reeleito na terra de Collor. Triste, mas não surpreendente.

O Nordeste foi a nota destoante do resto do Brasil na eleição para presidente da República. Lá o presidiário de Curitiba, o ‘Princeps Corruptorum’, Lula, continua popular. É preciso que no segundo turno se chegue àquele povo para informá-lo de que estar preso por corrupção e lavagem de dinheiro não é perseguição de inocente, como apregoa a campanha de Haddad, este que é Lula. Estar preso, condenado em segunda instância é desonra mesmo.

É preciso dizer que votar num criminoso presidiário é coonestar um bandido e quem coonesta um bandido ou sofre de profunda ignorância, ou é bandido também. Essas coisas é preciso fazer chegar ao nordestino neste segundo turno, para o próprio bem daquele povo.

Será preciso também esclarecer, junto a todo o povo, a nova farsa já ensaiada por Haddad (este que é Lula) na sua fala logo após a apuração do primeiro turno: a de que ele representa a democracia e Bolsonaro a ameaça da quebra da democracia.

É O CONTRÁRIO.

Haddad é comunista. Sua tese na USP é um canto de enaltecimento ao comunismo soviético, regime que já descansa, sem paz, na Lata de Lixo da História.

Haddad é comunista e comunista, por definição, é inimigo do Estado Democrático de Direito e de tudo o que este Estado representa.

Sempre foi assim e assim sempre será. Todos os países que caíram sob o comunismo foram ditaduras monstruosas.

Comunismo é isso: ruptura democrática, perda da liberdade (exceto para a Nomenklatura, que fica com toda a liberdade), perdas dos direitos individuais em favor dos ‘direitos’ coletivos.

Não há comunismo sem ditadura, e não há liberdade sem democracia. Comunismo significa, sem exceção, uma distopia, como a define Ayn Rand: “Lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão, desespero ou privação; antiutopia”.

A democracia que Haddad disse defender, em sua declaração após o primeiro turno, é aquela que deu nome à antiga Alemanha Oriental: “República Democrática Alemã” (Deutsche Democratic Republic), na realidade o mais stalinista regime do Leste Europeu. Felizmente o Muro de Berlim, construído por aquela “democracia” ruiu, virou pó. Mas Haddad e o Lulopetismo ainda não se deram conta daquele fato histórico.

Haddad, que fala pela boca do prisioneiro Lula e seu ‘alter ego’, deseja uma nova constituição, feita à imagem e semelhança daquela elaborada por Maduro na Venezuela.

A propósito, Mário Sabino, em artigo publicado por O Antagonista em 07/10/2018 assim fala:

“Lula e seu bando de seguidores querem, no papel, fragilizar as instituições com plebiscitos, assembleísmos e a criação de mais conselhos ideológicos. O plano de governo do PT fala “em reforma política com participação popular” e a “elaboração de um amplo roteiro de debates sobre os grandes temas nacionais e sobre o formato da Constituinte”. Ou seja, o PT quer uma nova Constituição. Eu gostaria de uma nova Constituição, mas não a deles — “com soberania popular em grau máximo”. Na verdade, o que pretendem é promover a apropriação indébita e completa das estruturas institucionais, por meio de uma Carta Magna escrita ao gosto lulopetista. Venezuela.”

A ameaça à democracia sempre esteve onde estão as esquerdas: PT, PSOL, PCdoB, etc. Não é por acaso que Manuela D´Ávila, candidata a vice na chapa de Lula (que é Haddad), pertence ao PCdoB. Nenhuma chapa, realmente democrática, poderia ter uma comunista de carteirinha como vice.

Foi Lula (que é Haddad) quem, juntamente com Fidel, Chaves e Bachelet, criou o Foro de São Paulo em 1990, uma organização comunista para a implantação do comunismo na América Latina.

Sobre isto já escreveu Olavo de Carvalho em 2007:

“O Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo. Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as Farc e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”

Os líderes da campanha de Bolsonaro no segundo turno precisam estar atentos para desmontar esta farsa da inversão do perigo à democracia no Brasil. A campanha de Bolsonaro tem de levar, didaticamente, a mensagem de que o perigo para a democracia reside exatamente em Haddad (que é Lula) e Manuela D´Ávila.

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