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Hipócrita e sem escrúpulos, Haddad já se apoia no "toma lá, dá cá" e põe o futuro do Brasil à venda

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Jair Bolsonaro faz uma campanha que, até então, parece, irá levar à risca. Os nomes que já circulam como eventuais ministros de sua administração condizem com o que o candidato tem afirmado no discurso. Não há indicações meramente políticas entre eles. Não há troca de cargos no famoso toma lá, dá cá. Todos parecem ser indicados por competência em suas respectivas áreas e afinidades com o programa de governo do candidato registrado junto ao TSE.

Por outro lado, Haddad, apesar de tentar colar a imagem de “velho político” em Jair Bolsonaro e vender-se como um candidato “transparente”, oculta até os últimos instantes qualquer nome que eventualmente venha a soar “estranho” entre a militância ou assustar os mercados. Mas esses não são os motivos principais para tal suspense.

Haddad recusa-se a dar nomes aos bois porque ainda está selecionando o gado, acariciando, e só marcará a ferro os escolhidos quando esses derem leite.

O petista oferece os votos do PT para recolocar Rodrigo Maia na presidência da Câmara, negociando com o centrão. Também negocia com o PP as pastas da Agricultura e das Cidades. Já ao PDT, de Ciro, Haddad quer destinar dois cargos, embora o partido tenha feito uma série de exigências que incluem a Casa Civil, o Ministério do Planejamento, o comando do BNB, um ministério para Carlos Lupi e a presidência do Senado para Cid Gomes, informa O Antagonista.

Haddad, uma vez mais, mostra a que veio: falar de mudanças no discurso, mas manter as coisas exatamente como elas estão na realidade. Não há interesse em criar uma administração focada na eficiência, na renovação e em benefício dos brasileiros, mas um pútrido interesse em vender o futuro da nação aos interesses do poder.

da Redação Ler comentários e comentar