desktop_cabecalho

A evolução Darwiniana de Fernando Haddad

Ler na área do assinante

O naturalista inglês Charles Darwin (1809-18892) desenvolveu a chamada Teoria da Evolução das Espécies.

Segundo aquela teoria, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores probabilidades de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes.

Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.

A teoria sintética considera a “população” como unidade evolutiva. População é definida como um grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo. Variações ambientais severas podem fazer espécies desparecerem, ou transformarem-se, se forem adaptáveis.

O PT, embora não seja propriamente uma “área geográfica”, pode ser considerado um espaço de evolução (mutação) impressionante, já que o tempo, em geral longo para a evolução das espécies Darwinianas, torna-se nele variável irrelevante. Condições políticas operam, no PT, efeitos ambientais de impressionar Darwin.

Também o conceito de população, que abarca um número grande de indivíduos, segundo Darwin, no PT a “população” pode ser reduzida a um único indivíduo da espécie (questões de estabilidade de população foram superadas no espaço evolutivo do PT).

Lula, por exemplo, na campanha presidencial de 2002, evoluiu (transmutou-se) rapidamente do “sapo barbudo” que era (espécie descoberta pelo biólogo Leonel Brizola) para o “Lulinha Paz e Amor”, espécie criada por condicionamento político produzido no laboratório de biologia do biólogo Duda Mendonça. Foi uma espécie de um só indivíduo muito bem sucedida na política, até que outros efeitos ambientais (constituídos de estatais, partidos corruptos, ditadores corruptos, dinheiro a rodo, etc.) produziram nova evolução: “Lulinha Paz e Amor” transmuta-se em “Princeps Corruptorum”, o principal corrupto da história política das nações ocidentais. Isto constitui a desgraça desta população de um único indivíduo.

Um outro exemplo é o aparecimento da espécie de população de um único indivíduo: a “mulher sapiens”. O processo evolutivo desta espécie é, como o seu exemplar único, bastante obscuro. Sabe-se que apareceu no Brasil, provavelmente em Minas Gerais, e parece que o milho (uma cultura mexicana) e a mandioca foram fatores relevantes para o seu aparecimento.

Mas o espaço de evolução do PT continua ativo. Verifica-se agora mais um fenômeno que guarda semelhança com aquele do aparecimento da espécie “Lulinha Paz e Amor”

Fernando Haddad, antes um comunista não-Gramscista (queria tomar o poder à força, inspirado em seu camarada José Dirceu), sofreu uma evolução rapidíssima, da noite para o dia, devido à mudança de ambiente político após o primeiro turno destas eleições presidenciais.

De uma espécie que pretendia tomar o poder na marra, soltar o “Princeps Corruptorum”, subir com ele a rampa do Alvorada em primeiro de janeiro de 2019 (palavras dele!) e produzir outras diatribes com o Judiciário, o MPF e a Lava-Jato, Haddad – após sua última visita, na segunda-feira, à cadeia da PF em Curitiba – transmutou-se em ... “Haddadinho Paz e Amor”. Por ordem do “Princeps Corruptorum”, está proibido de retornar ao beija-mão das segundas-feiras na cadeia de Curitiba. Pelo menos até a votação do segundo turno.

Haddad, que era Lula, virou “Hadadinho Paz e Amor”, que deixou de ser Lula.

Quem antes ia “tomar o poder”, agora deseja “aprimorar a democracia” com sua camarada comunista Manuela D’Ávila.

Quem antes ia tirar Lula da cadeia e subir com ele a rampa em 1º de janeiro, agora nem sequer sabe onde o presidiário está.

Quem antes era ateu – como convém a um comunista - virou católico “overnight”, tendo até participado das cerimônias religiosas, juntamente com sua camarada Manuela, em Aparecida do Norte, nesta sexta-feira.

Nossa Senhora de Aparecida deve ter tomado um forte anti-vomitório, para poder continuar a abençoar os verdadeiros, sinceros e honestos peregrinos.

O espaço de evolução petista é realmente prodigioso. Darwin ficaria impressionado. Os brasileiros, como eu, entretanto, estamos muito céticos com os resultados desta particular teoria da evolução petista. A experiência da evolução que levou ao “Lulinha Paz e Amor” e à “mulher sapiens” foi desastrosa para o Brasil.

Tudo indica que esta nova espécie de um único indivíduo – “Haddadinho Paz e Amor” - será também muito desastrosa.

O povo aprendeu com seus erros, e vai mandar “Haddadinho Paz e Amor” e sua camarada Manuela D’Ávila não para Aparecida do Norte, mas para o inferno.

Atenção: incidentalmente chegou-me às mãos um esquema que mostra a evolução Darwiniana de Haddad, após a visita ao seu mestre, segunda- feira passada, na cadeia da PF em Curitiba. Coloco-o abaixo:

(Texto de José J. de Espíndola. Engenheiro Mecânico pela UFRGS - Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio - Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra - Doutor Honoris Causa da UFPR - Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM - Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM - Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação - Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis - Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica - Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC – Agraciado com uma Honorary Session, por suas contribuições ao campo da Dinâmica, pelo Comité de Dinâmica da ABCM no XII International Symposium DINAME, 2007- Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado).

Ler comentários e comentar