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O ministério de Bolsonaro e o ministério de Dilma, numa “análise” da Folha

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Bolsonaro já anunciou metade dos seus ministros.

Nenhum do Norte e Nordeste, conforme denúncia da Folha/Uol.

Temos que ir além nessa resistência democrática: também não tem ninguém de Aquário.

Tem um taurino, um libriano, um virginiano, um leonino, um pisciano, um sagitariano, dois escorpianos (dois!!), uma canceriana - e nenhum aquariano.

A Era de Aquarius, a da fraternidade universal, do desenvolvimento espiritual, da intuição, foi simplesmente ignorada.

É ou não é sintomático das reais intenções do presidente eleito?

Por que dois ministros de Escorpião (dois generais, ainda por cima!) e ninguém de Capricórnio, Gêmeos ou Áries? Ok, Áries era melhor não ter mesmo. Hitler era de Áries, ia dar muito na cara.

Mas o que dizer de alguém de Leão na pasta da Justiça e um de Libra na Casa Civil? Não devia ser o contrário?

Como é que pode um astronauta de Peixes? Um economista - que deveria ter experiência - ser Virgem? Um diplomata de Touro, o mais cabeça dura dos signos?

Estou com a Folha e não abro. Bom mesmo era o ministério da Dilma, que não só tinha ministro de tudo quanto é estado, mas pegava o horóscopo chinês inteirinho e ainda dava duas voltas completas no zodíaco.

Aquilo, sim, era representatividade.

Foto de Eduardo Affonso

Eduardo Affonso

É arquiteto no Rio de Janeiro.

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