Relação Trumpiniquim: melhor o genro de Trump do que o filho de Obiang

28/11/2018 às 14:57 Ler na área do assinante

As mudanças que Bolsonaro prometia durante sua campanha já começam a aparecer mesmo antes de sua posse. Uma delas é a aproximação com líderes de países como Estados Unidos e Israel, diferentemente dos governos brasileiros anteriores que formavam parcerias com Fidel, Morales, Maduro, Teodoro Obiang e outros ditadores socialistas.

Na última terça-feira, 27, Eduardo Bolsonaro, visitou Jared Kushner, assessor sênior da Casa Branca e genro de Donald Trump. No encontro, discutiram sobre a atual situação da ditadura de Maduro e como Estados Unidos e Brasil poderiam cooperar com o país venezuelano.

“A questão da fome, da falta de medicina, de um governo que por vezes não aceita receber ajuda humanitária, e é isso que a gente tem que mudar. Tem que pensar no próximo como se fosse conosco. Quem sabe amanhã, o Brasil, em algumas décadas, estará em uma situação ruim e nossos vizinhos virando as costas para nós?

Além desse encontro, Eduardo fará reuniões com representantes do governo norte-americano em Washington e empresários americanos.

Já aqui no Brasil, o assessor de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, também manifesta seus interesses em formar alianças com o Brasil:

"Encaramos como uma oportunidade histórica para que o Brasil e os Estados Unidos trabalhem juntos em uma série de áreas, como economia, segurança e outras."

O choro da esquerda com essa aproximação é mais que evidente. Míriam Leitão, por exemplo, declarou em sua coluna no O Globo:

“Na política externa, a ideologia atrapalha. O Brasil já cometeu um erro ao aplicar a política externa de esquerda nos anos do PT. Agora, o que está parecendo é que o erro será à direita.”.

Se será um erro, ainda não sabemos. Mas que é melhor estarmos alinhados a países prósperos e livres do que com nações totalitárias que se sustentam com dinheiro tupiniquim, restrigem as liberdades de seus cidadãos e os tornam miseráveis, sem dúvidas. Antes, andávamos com a turma dos fracassados e os sustentávamos, hoje, podemos entrar no rol dos desenvolvidos.

da Redação
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